Julinho Mendes | |
Sei que é uma nativa, filha de outra, que com um vento forte caiu em meu quintal quebrando o muro da divisa. Ainda tem um pedaço do tronco no chão de meu galinheiro. Não sei a espécie. Caso o Moacir Carpinetti, o Alexandre Nardi, o Farid, o Marquioli, ou outro agrônomo, biólogo ou técnico, que pela folha possa reconhecê-la, informe-nos pelo e-mail revista@ubaweb.com. A arvorezinha, de mais ou menos um metro e meio de altura, foi plantada (04/01/09) no belvedere do Félix, após o posto do Polícia Rodoviária. Dá para enxergá-la da rodovia. Estava com meu pai, já aterrando a arvorezinha, quando chegou uma família de turistas, com cinco pessoas. Um senhor junto com um garoto, curiosos, vieram saber o que estávamos fazendo. Contei para eles do “projeto” e o menino indagou: - Aqui tem tantas árvores? - Como quem diz: “Estão jogando uma gota no oceano!” Falei ao menino que devemos devolver à Natureza o que dela tiramos. Um breve silêncio ocorreu no momento. Ao observar a arvorezinha plantada, recebemos do turista, que se identificou como biólogo, algumas orientações, que foram as seguintes: Nunca enterre ou cubra a base do tronco da árvore, porque umidade e fungos penetrarão na casca que envolve o tronco e a matarão. Ao colocar a árvore no buraco dê uma prensada, uma compactada na terra para firmar e não deixar a árvore deslocar, e coloque um produto químico chamado “Sempre Vivo” para fortalecer e ajudar as raízes a firmarem-se no novo solo. Foram essas as recomendações do biólogo que com sua experiência e sabedoria nos deu ensinamentos que, com certeza, vão me ajudar no plantio das próximas 998 árvores. Entre eu, meu pai e a família do biólogo turista, havia ainda uma outra pessoa. Essa pessoa foi quem promoveu aquele encontro e fez com que trocássemos informações, sabedorias e conscientizações. Provavelmente, aquele menino junto com o pai dele, irão, em suas terras, plantar mil árvores também. De lá fui direto para a praça 13 de Maio desaterrar a primeira arvorezinha que eu e o Luiz Moura plantamos no dia 1° de janeiro. Ah! A pessoa que promoveu aquele encontro, foi Deus.
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