Arquivo      Hervé Villechaize, o Tatoo da série Ilha da Fantasia.

Alguém por acaso se lembra do seriado da TV dos anos 80, a Ilha da Fantasia, com o ator Ricardo Montalbán e aquele anãozinho vestido de fraque, o Tatoo, interpretado pelo ator francês Hervé Villechaize? Pois bem, vocês não acham que o Maradona tá a cara do tal Tatoo? É só botar o terno e a gravata.

E as semelhanças não param por aí. Maradona também está numa ilha, não a Ilha da Fantasia do seriado, mas a Ilha-Presídio, do ditador canastrão, Fidel Castro, para tentar se livrar das drogas. Taí uma idéia que poderia ser adotada pelo ditador cubano: transformar a ilha num imenso hospital, um centro para recuperação de drogados. Poderiam usar os técnicos em lavagem cerebral da ex-URSS. Todos os que estivessem em tratamento seriam, como Maradona, identificados com uma tatuagem do Che Guevara na perna. As mulheres poderiam tatuar somente Guevara, no lado interno das coxas. Mas poderá existir droga maior que esse Fidel? Dizem que pode, e que ela é o George Bush, a encarnação do Satanás. E ele, pelo jeito, apesar da Globo, vem de novo para acabar com a alegria da turma da esquerda e da New Age. Tô quase apostando que depois do Bush, teremos o Schwarzenegger. I’ll be back.

Ah! Os socialistas! Os homens cujos discursos partem sempre da premissa equivocada, ou maliciosamente direcionada, de que os pobres são pobres por causa dos ricos. Agora estão no poder, depois de longo e tenebroso inverno. Era o ideal da nossa intelligentsia, até mesmo do pessoal da imprensa que anda esperneando com a tal Lei da Mordaça. Esperavam o quê? E querem implantar aqui o regime à la cubana. Preparem suas canoas para a travessia do Atlântico, rumo a Luanda.

O socialismo, grosso modo, nada mais é que a presença, a expansão exagerada do Estado na economia e na regulação da vida privada. Nesta os passos estão acelerados. O direito à legítima defesa já nos foi tirado com a lei do porte de armas; o direito adquirido, assustado com a lei que obriga os aposentados a contribuírem para o INSS; o direito paterno, reduzido com o Estatuto da Criança e do Adolescente; o direito à propriedade privada, submetida ao ensandecido MST, apadrinhado pelo governo. Querem mais o quê? "Expropriações"? É só analisar a carga tributária. Arrancam do nosso bolso, na marra, o nosso suado dinheirinho em nome de projetos e programas sociais, que nada mais são do que investimentos na burocracia, na nomenclatura. É já que vem aí mais um CPMF para acabar com a fome no Brasil e no mundo. É óbvio demais, por isso pouca gente vê.