Analisando o texto do deputado federal Clodovil Hernandes “Ubatuba, perdoa-os, eles não sabem o que fazem!” e o texto da professora Mariza Taguada “Os ignorantes ignoram”, sinceramente, não sei que destino terá essa cidade. Dizem que virão muita gente nos dois (Oh!) transatlânticos, nesta temporada. Pergunto: “Terão eles: culto ao Senhor na avenida Iperoig ou um belo movimento da cultura local?” Se fizessem um verdadeiro projeto para termos aqui um grandioso encontro evangélico gospel, trazendo turistas de toda parte, tanto por terra como pelo mar, em transatlânticos, seria bom para o crescimento econômico da cidade, assim como um grande festival de cultura regional também traria desenvolvimento. Até agora, não temos nem um nem outro. Na verdade, ficamos como o ditado diz: “Não trepamos no degrau mais alto da escada, mas também não saímos de cima do primeiro.” Não temos uma política cultural para desenvolvimento turístico e social de nossa cidade! E não sei se vamos ter nos tempos que virão. Em nossa Câmara Municipal, para o próximo mandato, o único que tem gosto pela arte, pela cultura brasileira, amante de teatro, música, cinema... e que para mim é uma esperança, é o vereador novato eleito Silvinho Brandão, esse é o único de quem espero um projeto para o desenvolvimento turístico através da cultura e da arte local. Espero que esse não desande, que continue ajudando a organizar o carnaval de Ubatuba, a Paixão de Cristo, o evento com automóveis etc. Até faço aqui algumas perguntas ao meu amigo Silvinho Brandão: - Qual vai ser a sua fantasia no Bloco da Caxorrada para o carnaval 2009: Xuxa ou Kelly Key? A camiseta do bloco da Aspem, em 2009, será mesmo “azul Dudu”? É verdade que o nobre novato vereador será o Cristo, na Paixão, já que o Gulli deixou o cargo? Silvinho Brandão, faça política, política cultural. É o que precisamos! A bancada eclesiástica é superior, inclusive com vereador pastor. Será que podemos esperar desses edis um grande projeto ecumênico para desenvolvimento turístico, econômico e cultural para a sobrevivência da cidade? Tem turista pro religioso e tem turista pro profano. Temos que deixar de ser “meia-boca”, de “fazer nas coxas”. Temos que qualificar e valorizar os artistas do local. Temos que pensar grande e desenvolver nosso potencial ecológico, artístico e cultural de forma responsável e profissional. Como se faz isso? Deixemos de ser orgulhosos e sejamos humilde. Perguntem ao Clodovil Hernandes, à Mariza... Eles sabem! Conversem com os secretários de Cultura de São Luiz do Paraitinga, de Paraty, de Caraguatatuba... Eles sabem! Aproveito o momento para parabenizar o vereador Charles Medeiros pelo projeto em voltar as músicas nos quiosques e também aos demais vereadores que votaram a favor. Ubatuba é do Senhor e o Senhor também gosta de alegria, de ver o povo feliz. Avante Ubatuba!
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