Graças a Deus que temos o www.ubaweb.com (revista O Guaruçá), assim como o Ubatuba Víbora, do nosso amigo Sidney Borges, o Litoral Virtual, do Emilio Campi, e alguns outros que, me desculpem, não lembro agora. Em administrações passadas tínhamos a liberdade de expressão também nos jornais e rádios locais, não que não temos agora, mas a Internet é mais fácil, mais dinâmica, mais abrangente, mais instantânea, enfim, a Internet nos faz expressar ao mundo. Tenho muita saudade do radialista Tony Luiz que em seus programas, nas rádios locais, dava vida à cidade. Eram entrevistas, discussões, polêmicas, cultura caiçara, história, literatura, cidadania, música de qualidade... tudo sem restrições, com imparcialidade, muita ética e profissionalismo. No jornal local tínhamos o prof. Corsino Aliste Mezquita, às vezes eu escrevia alguma coisinha, o Nenê Velloso com sua visão sobre a cidade... Não sei, mas coisa de dois, três anos para cá, como dizia tio BIP, “acabocetudo”! (Tudo que é bom acaba.) Que graça tem se as coisas não tiverem rivalidades, discussões, polêmicas? Lembro-me dos carnavais: a rivalidade entre o Itaguá e o Brasília. Só ganhava o Itaguá, devido a experiência de Nei Martins e por terem lá os melhores batuqueiros e sambistas. Com isso as coisas só pendiam para o Itaguá. No fim, a Escola de Samba Brasília se extinguiu e quem sambou foi Ubatuba que perdeu seu carnaval... e nunca mais tivemos um carnaval como naquela época. (Tudo que é bom acaba.) Diria que na política, este ano, foi a mesma coisa. Não teve graça nenhuma. Tudo correu pro lado do prefeito, não se sabe porque razão (rá rá rá). Tivemos uma política borocoxô. Só depois tentaram fazer manifesto, mas aí já era tarde. Mas aqui no UbaWeb não! Nós colunistas, nós observadores da situação, nós conscientes, nós às vezes provocativos, não tivemos tendências específicas. Tivemos sim o papel de conscientizar, de alertar e de mostrar opções outras, papel esse que o próprio governo fez em propagandas na televisão. Viva a democracia! Ouça quem quiser, faça como entender! A “situação” acha que somos da “oposição”. Já ouvi muitos dizerem que somos da oposição. Não! Da oposição é quem é contra tudo que se faz, não importando se é bom ou ruim. Aqui, nesta revista eletrônica, a expressão foi de democracia, de conscientização e não de oposição. Foi de liberdade! Tem gente aí no poder, conhecido e amigo meu, me olhando com cara de boi bravo, por eu, às vezes, escrever discordando da atuação do poder, poder este que, diga-se de passagem, também ajudei a “chegar lá”. Olhar com cara de boi bravo, tudo bem, só peço que não me mordam! Se todo mundo disser amém ao poder, o poder monta cavalo e encabresta o povo; aí não existirá a balança como “instrumento” de justiça. Estamos procurando uma palavra que não tenha definição de “situação” e nem de “oposição”. Essa palavra ainda não existe. O concurso que o UbaWeb lança, neste momento, é de criarmos uma palavra que defina sinônimo de: observar o poder e criticá-lo construtivamente, sem puxação de saco; ser balanceado; matar a cobra e mostrar o pau. Abro o concurso indicando a palavra: OBCRIXAR. Exemplo: O professor Corsino obcrixou a educação, na atual administração. O UbaWeb obcrixa o prefeito. Eduardo Cesar parabenizou a turma da obcrixação pelo exemplo de democracia. (Oh!) Mande sua palavra, com exemplos. No final do ano será escolhida a palavra mais bonita e sonora, e iremos requerer que seja inserida em todos os dicionários da língua portuguesa, no Brasil e... A vantagem disso é que, a partir de 2009, não iremos mais ouvir a “situação”, amante do poder, nos chamar de “oposição”. Participe! Indique sua palavra escrevendo para revista@ubaweb.com.
|