Terminou a grande competição que, de forma simultânea, aconteceu em todo o Brasil, neste dia 5 de outubro: as eleições. Essa contenda, para uns foi uma disputa pelo prazer e vocação, para outros foi uma batalha de vida e morte. Se compararmos a um jogo de xadrez, venceu aquele que utilizou a melhor estratégia. Se compararmos a uma luta de boxe, ganhou o mais forte de braço. Se compararmos a uma corrida de Fórmula 1, chegou ao fim aquele que teve a equipe técnica e mecânica mais preparada. Política é um jogo, e no final acabamos sempre numa competição. Geralmente ganha aquele com a melhor estratégia e de maior força econômica. O povo está no meio dessa disputa junto com seus competidores. Muitos vão pela emoção, outros por interesse, alguns pela ideologia do partido, vários pela conscientização de melhorar. Nesse jogo acontecem as brigas, as amizades, difamações, os elogios, as discórdias, os acordos... Eleitos os candidatos, acabou a competição. Os resquícios ainda vão ficar, mais ou menos por uma semana, depois a vida volta ao normal. Ao povo, resta aquela vontade de ver a cidade se desenvolvendo, a saúde em bom estado, a educação com qualidade, a cultura sendo valorizada. Dos políticos espera-se trabalho para satisfazer os anseios do povo. Nessa democracia cumprimos com o nosso dever. Votamos! Votamos para mudar, votamos para continuar; cada um com sua consciência e responsabilidade. Daqui pra frente o barco é um só; em mar revolto ou em mar de calmaria, estaremos dentro dele. Resta-nos ficar atentos às manobras de nossos comandantes.
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