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Indústria e Comércio
06/09/2004 - 12h15
A energia solar e a preservação da biosfera
Ray C. Anderson
 

Foi preciso uma crise de energia elétrica de grande dimensão, com repercussão internacional, como a que o Brasil teve há poucos anos, e a ameaça de sua repetição, para que as indústrias, outras empresas e até mesmo o governo passassem a pensar em fontes de energia alternativas.

Bem, algumas indústrias, como a nossa, já vêm trilhando esse caminho há algum tempo.

Com efeito, a fábrica da Bentley Interface, em Los Angeles, é a maior do mundo movida a energia solar, com 448 painéis que transformam a energia solar em elétrica, proporcionando uma economia diária de 1.061.358 quilowatts.

Outras de nossas fábricas movidas a energia solar estão na Inglaterra e na Tailândia. E, em diversos países, nossas fábricas usam diferentes fontes alternativas de energia, como na Irlanda do Norte, cuja unidade industrial é 100% movida pela energia do vento ou energia eólica, que também é utilizada na fábrica de Ontário, no Canadá.

Nos Estados Unidos, nossa subsidiária Ogden Facilities transforma diariamente cerca de 32 mil toneladas de dejetos em mais de 850 megawatts de eletricidade, ajudando também a diminuir o problema causado por enormes quantidades de lixo nas cidades. Por mais paradoxal que possa parecer, esse sistema de produção de energia é um dos mais limpos do mundo, merecendo certificação de qualidade da agência estatal que controla a emissão de poluentes.

No Brasil, sede latino-americana da empresa, o uso de fontes de energia alternativas está presente em nossos planos, para todas as unidades industriais atualmente em projeto.

Claro, não poderia ser diferente, pois fazemos parte de um complexo industrial que não se preocupa apenas com os aspectos comerciais do negócio de carpetes, mas sim com o tipo de planeta que deixaremos para as futuras gerações.

Por isso, não levamos em conta apenas os custos econômicos e os lucros eventuais, já que não é sensato que se continue a agredir a camada de ozônio e a produzir artigos com matérias-primas não degradáveis. Daí porque estamos investindo em alternativas naturais, como carpetes produzidos com amido de milho em vez de derivados de petróleo e porque reciclamos produtos não degradáveis, doando-os depois a instituições beneficentes.

A utilização de energias alternativas ecologicamente corretas, é apenas a ponta visível do iceberg. Por sinal, muito útil não só em momentos de colapso energético, mas também a médio e a longo prazo, ajudando ainda a preservar a biosfera.


Nota do Editor: Ray C. Anderson é chairman da Interface Flooring Systems e foi co-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Sustentabilidade durante o governo Clinton.

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