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COLUNISTA
Pedro Carpinetti
05/08/2004 - 16h11
Improvisação
 
 

Saudações sonoras!

Como eu havia dito na matéria anterior, hoje vamos falar sobre alguns aspectos mais técnicos da música. Os conceitos que irei apresentar podem ser estendidos para qualquer instrumento: guitarra, baixo, violão, piano etc.

Muitas pessoas vêm me perguntar como improvisar. Aliás, sempre encarei a improvisação como CRIAÇÃO INSTÂNTANEA, a nossa capacidade de fazermos, criarmos música em tempo real.

Devemos ter em mente que improvisar não é apenas despejarmos um monte de notas sem sentido sobre a música, tentando exibir apenas nosso lado virtuose. É necessário trabalharmos para a música, entendê-la e procurarmos oferecer o que a música pede, SOMENTE O QUE A MÚSICA PEDE, NADA MAIS! ESSE É O SEGREDO DOS GRANDES MESTRES!

Um ponto importante a ser observado na arte da improvisação é a construção de frases. Quanto melhor a combinação entre as frases construídas, tensões/relaxamentos, respiração e principalmente, desenvolvimento da estória, mais rica será a improvisação.

Ao improvisarmos, devemos considerar alguns pontos essenciais:

1- A melodia será de suma importância para decidirmos trabalhar com um modo ou outro.

2- Temos de identificar e diferenciar uma modulação passageira de uma modulação real na música.

3- Os acordes com Baixo Invertido deverão ser interpretados como se não tivessem o baixo invertido, ou seja, a inversão não modificará o modo.

4- Devemos ter cuidado com as notas evitáveis de um modo, que são as que estiverem à um intervalo de 9m em relação á 3 do acorde. Ex.: a nota F de um modo C Jônio para um acorde de C7M. Isso quer dizer que, apesar de podermos usar a nota evitável, NÃO PODEMOS DESCANÇAR NELA!

Para dominar o assunto improvisação é necessário ter total conhecimento dos modos gregos, escalas menores, escalas alteradas, pentatônicas, arpejos e campo harmônico.
 
Modos gregos ou eclesiásticos

Os modos consistem em escalas ascendentes e descendentes que eram usadas pelos povos gregos-asiáticos na antiguidade. Cada escala ou modo representa um povo que habitava determinada região. Esses modos ou escalas são de ampla importância na música contemporânea, principalmente quando tratamos de improvisação. Na próxima matéria vamos aprender o primeiro dos sete modos gregos e como utilizá-lo para improvisar e compor. Até lá, procure refletir sobre o que você realmente deseja com sua música.

Até a próxima!


Nota do Editor: Pedro Carpinetti nascido em Ubatuba (SP) é professor de música e guitarrista. Mantém o blog Diário de um Tamoio.
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