Sou leitor assíduo dos jornais locais. Foi com satisfação que recebi a volta do "A Semana" nas bancas, mas com surpresa tenho acompanhado os escritos de Beto Segantini, no jornal do Jija. Como um alheado, ao apagar das luzes de uma administração da qual faz parte, Segantini, servidor público lotado na Fundart (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba), questiona assuntos que não são de sua competência e empurra com a barriga os que são. Demonstra desconhecimento do patrimônio, das responsabilidades e dos dispositivos legais que regem a Fundart. Questionamentos fora de hora e com propósitos duvidosos podem atrair adjetivos como: irresponsável, incompetente, faroleiro e mentiroso para quem, por obrigação de ofício (e recebimento de salário), deve respostas. Será que ao menos ele (Segantini) sabe o que aconteceu com o túmulo da escritora caiçara Idalina do Amaral Graça? É muito estranho que depois de meses recebendo do erário público e agora ao final do mandato do seu amigo o bancário petista Martiniano Nelson Viana, Segantini ainda não tenha dado conta de suas obrigações. Pelos salários recebidos deveria responder as perguntas que anda fazendo acerca da entidade para a qual trabalha. Fica difícil entender o espaço que Jija está dando (?) para ele no jornal "A Semana", contrariando a filosofia que sempre apregoou de "criticar o que está errado e elogiar o que está correto". Jija não mais o mesmo.
Nota do Editor: Luiz Roberto de Moura é engenheiro civil e consultor de informática. Iniciou no jornalismo em 1970 como colaborador da Folha da Baixada. Na administração pública, em Ubatuba, dirigiu várias secretarias municipais. É o responsável pelo UbaWeb - O Portal de Ubatuba.
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