Luiz Moura | |
A chuva que castigou o Centro, em Ubatuba, na madrugada do dia 30/11 (quinta-feira), deve ter ocasionado prejuízos razoáveis nos bairros periféricos. Foi intensa. Bem acima do normal. Em passagem pela Câmara Municipal, para filmar as “obras” em andamento na avenida Iperoig, vi o estrago que ela proporcionou ao prédio tombado. Procurei o advogado Rodrigo de Oliveira Alksnins, Diretor Geral da Câmara Municipal, para saber das providências que seriam tomadas na preservação do patrimônio e da recente reforma pela qual passou o plenário da Casa de Leis ubatubense. Alksnins me informou que aguarda autorização do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico – CONDEPHAAT. Insisti na urgência argumentando que em sendo os serviços executados e/ou supervisionados por profissional habilitado em nada obstaria a permissão aguardada. O patrimônio público receberia a manutenção e a preservação necessárias sem qualquer comprometimento. Uma infundada denúncia feita ao CONDEPHAAT pelos impertinentes servidores municipais Martiniano Nelson Viana e José Roberto Segantini, lotados na Fundart (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba), pelo que percebi, cerceia os reparos necessários e urgentes no telhado do prédio ocupado pela Câmara Municipal. Ubatuba é pródiga em acolher pedantes que tumultuam em vez de ajudarem. O engrandecimento do município dispensa interferências desse tipo.
Nota do Editor: Luiz Roberto de Moura é engenheiro civil e consultor de informática. Iniciou no jornalismo em 1970 como colaborador da Folha da Baixada. Na administração pública, em Ubatuba, dirigiu várias secretarias municipais. É o responsável pelo UbaWeb - O Portal de Ubatuba.
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