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Ano 1 - Nº 6 - Ubatuba, 15 de Março de 1998
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Náutica

· The Whitbread Round The World Race
     Ricardo Faria
     articulista@ubaweb.com

Veleiros da Whitbread em São Sebastião - Foto: Ricardo Faria Mais de cinco mil pessoas aplaudiram, em São Sebastião, SP, a chegada do veleiro EF Language, na noite do dia 24 de fevereiro passado.
Ainda no mar, perto de 20 embarcações desejaram boas vindas ao comandante sueco Paul Cayard e sua tripulação e acompanharam o veleiro vencedor até o Race Vilage, especialmente instalado ao lado do porto. Em segundo lugar chegou Brunel Sunergy, três dias após e também foi calorosamente aplaudido pelo público presente. Segundo Cacau Peters o organizador da Whitbread no Brasil a etapa brasileira foi um sucesso, o que garantirá a permanência de São Sebastião no roteiro da futura regata, dentro de 4 anos. Em terceiro chegou o veleiro Chessie Racing, em quarto o Swedish Match, em quinto o Merit Cup e em sexto o Toshiba que foi desclassificado por haver ligado o motor durante a prova, que é proibido, a não ser em casos especiais especificados pelas regras. Em sétimo Innovation Kvaerner, os veleiros Silk Cut e EF Education retiraram-se da prova, este último, conduzido apenas por mulheres, teve sérios problemas com a quebra do mastro, tendo que permanecer na costa argentina para reparos, o que obrigou a tripulação a viajar para São Sebastião de motor ligado para tentar chegar em tempo para a largada com destino aos Estados Unidos.
A Whitbread consolida-se cada vez mais como a Fórmula 1 dos mares. Trata-se da mais longa e difícil competição de vela, com um percurso de aproximadamente 57.000 quilômetros através dos oceanos do planeta. A regata largou com 9 barcos para a primeira perna de Southampton, na Inglaterra, no dia 21 de setembro passado, com destino à cidade do Cabo, na África do Sul. Daí para a frente as paradas foram em Fremantle e Sydney, na Austrália. A quarta perna foi até Aucland, na Nova Zelândia e a quinta São Sebastião, em São Paulo.
Na cidade paulista, ao lado do porto, foi construído um Race Vilage que reuniu estandes das empresas patrocinadoras do evento e outras, também um centro de lazer e alimentação para o público presente. Uma boa iniciativa que doravante deverá ser acompanhada nas regatas regionais e nacionais, dando-lhes mais brilho e maior freqüência de público. Algo que realmente falta ao esporte vélico nacional.Fim do texto.

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