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NATUREZA
Parque Estadual da Serra do Mar
Núcleo Picinguaba

O Parque Estadual da Serra do Mar, criado em 1977 (D.E. 10.251) e ampliado em 1979, quando foi incluída a região de Picinguaba, abrange em seus limites a escarpa atlântica e algumas baixadas do litoral paulista, estendendo-se por 13 municípios, desde Itariri, no litoral sul, até Ubatuba, na divisa com o Estado do Rio de Janeiro. Protege a Serra do Mar a partir da cota altimétrica de 20 m no litoral sul e até o município de São Sebastião, de onde segue em sua maior parte pela cota 100, contando com uma área total de 309.938 ha.

Praia da FazengaPraia das Bicas e Praia da Fazenda
Foto: © Mauro Roberto SantosFoto: © Jabá e Tuca

O Núcleo Picinguaba é um dos núcleos de desenvolvimento e interpretação do parque, com uma área de aproximadamente 8.000 ha, localizado no extremo norte do litoral paulista, no município de Ubatuba.

Trata-se de um ponto ambientalmente estratégico por unir o Parque Estadual da Serra do Mar (SP) com o Parque Nacional da Serra da Bocaina (SP e RJ - 80.000 ha) e com a Área de Proteção Ambiental-APA do Cairuçu (RJ - 30.000 ha).

Picinguaba é o único ponto do Parque Estadual da Serra do Mar que atinge a orla marítima, abrangendo em seus limites sete praias, a vila Picinguaba, um núcleo de pescadores na praia do Camburi e um agrupamento de pequenos posseiros no sertão da Fazenda Picinguaba.

O início de sua implantação, cujos estudos e levantamentos iniciaram-se em 1983, data de meados de 1985. Trata-se de um projeto piloto no manejo de um parque, conciliando em seus objetivos de conservação ambiental, a difusão e valorização da cultura caiçara, representada nesta região por inúmeras comunidade de pescadores artesanais que vivem entre Picinguaba e Paraty (RJ).

Os objetivos básicos do Núcleo Picinguaba são a interação dos fatores históricos/antropológicos com o estudo dos ecossistemas da Serra do Mar, seu litoral e sua preservação, e a criação de um centro de apoio à pesquisa e à educação ambiental, voltados para estudantes, visitantes, pesquisadores e para a população local.


VILA DE PICINGUABA

O nome Picinguaba (refúgio de peixes em tupi-guarani) explica por si só a formação da vila de pescadores, que surgiu na metade do século passado.

Ainda hoje se pratica a pesca artesanal, apesar de prejudicada pela pesca de arrastão dentro da baía.

A vila de Picinguaba oferece serviços de hotelaria e bar, além de abrigar casas de veraneio. Ali se pode alugar baleeiras com os pescadores.


TRILHAS DE INTERPRETAÇÃO

As trilhas de interpretação são instrumentos básicos para a realização das atividades de ecoturismo e vivência ambiental em área protegida.

No Núcleo Picinguaba, as trilhas do Corisco e do Picadão da Barra são as primeiras que contam com sinalização para visitantes.

Corisco - começa na Casa de Farinha e termina na estrada do Corisco, já em Paraty. Esta é uma trilha histórica, pois até os anos 70 era utilizada pelos moradores da vila de Picinguaba como única via terrestre de comunicação e comércio com a cidade de Paraty. Seu percurso total leva cerca de oito horas e o trecho sinalizado, que vai até o poço da Rasa, fica a duas horas de caminhada.

Picadão da Barra - esta trilha inicia-se na rodovia Rio-Santos e vai até a foz do rio das Bicas, onde há um manguezal, e fazia parte do caminho entre Picinguaba e Paraty. Os posseiros do sertão ainda hoje a utilizam para chegar à vila de Picinguaba. O tempo necessário para percorrê-la é de cerca de duas horas.


PRAIAS NA ÁREA DO NÚCLEO

Brava da Almada - excelente para a prática de surf, abriga árvores centenárias e o acesso só é possível a pé.

Fazenda - é uma praia de mar calmo, apropriada para banhistas. Possui 3,5 km de extensão e abria um camping particular onde é permitido o acesso por automóveis.

Picinguaba - praia calma onde se situa o comércio de peixes, é ponto de saída e chegada de barcos de pesca. Possui telefone comunitário e acesso para automóveis.

Brava do Camburi - excelente para a prática do surf, o acesso só é possível a pé.

Camburi - praia onde se situa camping particular, com lanchonete e pequeno comércio de peixes. Possui acesso para automóveis. Na entrada para esta praia, junto à rodovia, há uma belíssima cachoeira.


Centro de Visitantes
Foto: © Mauro Roberto Santos
O Núcleo Picinguaba, administrado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo através do Instituto Florestal situa-se no km 10 (39 km do centro da cidade) da rodovia Rio-Santos (BR-101) e oferece a seguinte infra-estrutura.

SEDE ADMINISTRATIVA

Este é o local onde se localizam os escritórios do Núcleo, alojamento, refeitório dos funcionários e uma base da Polícia Florestal.


CENTRO DE VISITANTES

Ponto de convergência de todas as atividades desenvolvidas no Núcleo, o Centro de Visitantes, é o primeiro local a ser visitado ao se chegar.

Possui uma recepção onde todas as informações sobre a programação do Núcleo podem ser obtidas, contando com biblioteca e sala para aulas, palestras, exposições e estudos.


ALOJAMENTO

O Núcleo Picinguaba possui alojamento para grupos organizados, estudantes e pesquisadores, com capacidade para 36 pessoas, contando com dois quartos coletivos, dois banheiros, cozinha e refeitório. Sua utilização é paga e as informações são obtidas na sede da Secretaria do Meio Ambiente.


LANCHONETE E VESTIÁRIO

Um serviço de lanchonete para refeições leves, um vestiário e uma ducha externa estão à disposição dos visitantes na praia da Fazenda.


ESTACIONAMENTO

O Núcleo Picinguaba dispõe de um estacionamento com capacidade inicial para 80 veículos leves, e outro para 15 ônibus.


CASA DE FARINHA

A Casa de Farinha localiza-se no sertão da Fazenda Picinguaba, ao norte da rodovia, e faz parte de um conjunto de ruínas de uma antiga usina de açúcar e álcool construída no final do século passado por imigrantes italianos. Abandonada a usina, aproveitou-se a roda d'água para movimentar os aviamentos de uma casa de farinha construída na década de 50, a qual foi recuperada em 1986.

Atualmente a Casa de Farinha é utilizada pelos produtores locais da mandioca e também apreciada como objeto histórico que, tendo sido restaurado, reintroduziu uma tecnologia patrimonial de importante valor cultural, social e econômico.

Fotos da Casa de Farinha: FotografiaFotografiaFotografiaFotografiaFotografiaFotografia

FONTE
Série Ecoturismo - Governo do Estado de São Paulo - Secretaria do Meio Ambiente
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