Comemorado em 5 de junho, o "Dia Mundial do Meio Ambiente" foi decretado pela Conferência das Nações Unidas no ano de 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a "Semana Nacional do Meio Ambiente". Meio ambiente, preservação da natureza e alimentos orgânicos ou biológicos, tornaram-se assuntos prioritários em nível mundial, pois, em menos de cinco décadas, o homem causou mais danos e estragos ao nosso planeta do que durante os últimos cinco milênios. Desmatamentos, queimadas, testes nucleares subterrâneos e na atmosfera, uso de substâncias químicas que afetam a camada protetora de ozônio e destroem a fauna e, plantações "protegidas" por poderosos defensivos agrícolas que objetivam maximizar a produção, produzem frutas e legumes de sabores estranhos ou neutros e rios poluídos com toneladas de peixes mortos ou morrendo, é o quadro desolador que vamos deixar às futuras gerações! Em junho, comemora-se a "Semana Nacional do Meio Ambiente". Uma oportunidade para que universidades, empresas e governos possam homenagear a data, mostrando suas conquistas e investimentos ambientais. Mas será que estes investimentos estão sendo visíveis? Que atitudes são estas? Finalmente, passando da teoria à prática, muitas atitudes foram timidamente iniciadas com movimentos de proteção e de respeito ao meio ambiente. Começou-se a produzir produtos orgânicos, biológicos e outros, respeitando as leis da natureza. Utilizando normas como a ISO 14000, empresas brigam no mercado pelo marketing verde e, conseqüentemente pela proteção ao meio ambiente. Depois de muitos avanços alcançados pela sociedade civil mundial, ainda hoje - é a reflexão que se impõe - o meio ambiente oscila entre os interesses do modelo econômico dos países ricos e as necessidades de sobrevivência de muitos povos que são dizimados principalmente pela pobreza dos brasileiros de regiões menos desenvolvidas. Em dois extremos (interesse e necessidade), cria-se obstáculos para que o nosso "planeta azul", deixe de ser apenas verso de música para se transformar em uma realidade de bem estar para todos. É claro que são dificuldades que exigem mobilizações populares, controles sociais e jurídicos, acompanhamentos políticos, pesquisas científicas transferidas para o cidadão comum e o cumprimento de leis, acordos e protocolos internacionais. No Brasil, dentre todos os problemas, destacam-se desmatamentos, a erosão dos rios, a poluição do ar e das águas, a biopirataria, a desertificação, o desflorestamento amazônico, o efeito-estufa, os lixões a céu aberto e a pobreza, que se tornou causa e efeito de destruição de vidas. Hoje a falta de saneamento e a ameaça da escassez da água no futuro, são pontos a serem considerados, com caráter de urgência. Não podemos mais reverter situações extremas. Podemos ser radicais a ponto de grandes civilizações voltarem a ser cidades com o convívio da fauna e flora de uma Mata Atlântica? Hoje temos que nos adaptar ao ambiente em que vivemos e lutar para que o pior não aconteça! Preservar a natureza passou a ser uma questão de sobrevivência do ser humano, destinado por questões de saúde, empregos, lazer, enfim ter o direito a uma vida digna, passou a ser a questão primordial do meio ambiente, que precisa de campanhas educacionais para que a solidariedade deixe de ser uma figura de retórica para se transformar num ato de responsabilidade que significa a consciência ética de que a geografia humana é o cenário da morada da humanidade. Nós, do Projeto EcoSurf, temos orgulho em dizer que estamos fazendo a nossa parte. Através do cultivar e preservar como: plantio de árvores e a preservação da terra, água e ar, o Projeto EcoSurf educa crianças, jovens e adultos por meio de jogos didáticos, gincanas, peças teatrais e palestras, a praticar uma consciência ecológica. Não pense apenas no meio ambiente nesta data ou nesta semana e, sim nos 365 dias do ano. E você, pratica esta idéia?
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