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NOTÍCIA
Região
03/03/2022 - 06h00
A fotografia popular de Wanderson Santos
 
 
Jovem fotógrafo assina primeira exposição individual, em cartaz até 27 de março no Sesc Paraty
Wanderson Santos 

O trabalho Dos filhos deste solo, em exposição na unidade Sesc Santa Rita, no Centro Histórico de Paraty, apresenta retratos sensíveis das crianças em brincadeiras de rua pela cidade. Esta é a primeira exposição individual do jovem fotógrafo Wanderson Santos.

Os registros foram selecionados pelo projeto Velotrol, realizado pelo Polo Sociocultural Sesc Paraty, que tem a proposta de dar suporte e visibilidade a jovens artistas moradores da cidade.

A fotografia não é a principal atividade na vida de Wanderson, que trabalha como agente sanitário. Na arte, ele encontrou uma forma de contar as histórias que não estão nos cartões postais. As crianças fotografadas são moradores de bairros periféricos de Paraty.

“A gente sabe que existem comunidades tradicionais aqui que ainda permanecem intactas por conta da resistência, porém a gente tem as pessoas que foram retiradas do centro histórico, as pessoas que foram retiradas do seu local de origem e formaram as comunidades periféricas”, conta.

Nas imagens, os olhares de esperança e curiosidade convidam o visitante a ampliar imaginários. A partir de caminhos e indicações simbólicas que fogem ao lugar comum da representação do cotidiano, é possível vislumbrar outras histórias das comunidades periféricas.

Dos filhos deste solo indica, já em seu título, o caminho almejado por este jovem fotógrafo e lança o desafio: é preciso construir pontes que tragam esperança. Cuidar dos filhos deste solo é, certamente, um ponto de partida. Em suas imagens, Wanderson Santos nos revela um olhar precioso e compartilha novas formas de contar e perceber o modo de viver dessas comunidades.

A exposição fica em cartaz até o dia 27 de março. Os horários para visitação são de terça a sexta-feira das 10 às 19h e aos sábados, domingos e feriados das 14 às 19h.

Fotografia popular

Desde dezembro de 2021, Wanderson integra o coletivo Fotografia, Periferia e Memória, grupo de fotógrafos que têm em comum a fotografia popular e a Escola de Fotógrafos Populares da Maré.

A fotografia popular, corrente que tem como um dos grandes nomes contemporâneos o fotógrafo João Roberto Ripper - não por acaso, um dos fundadores da Escola de Fotógrafos Populares da Maré - propõe a aproximação de comunidades periféricas e tradicionais através de um olhar sensível e respeitoso.

Essa proposta guia o trabalho de Wanderson, que compreende a importância da sua arte na sensibilização para problemas como a violência. “A exposição mostra a beleza das crianças periféricas, mas ela não tira esse olhar para a realidade, pra violência em si que permeia esses lugares”, explica.

Para ele, a fotografia popular é uma das conquistas mais recentes da arte periférica.

“Até então o movimento mais forte de inclusão social dentro da fotografia partiu do Ripper, o que deu origem ao próprio coletivo FPM. A fotografia popular é a forma mais linda de se manter o equilíbrio entre movimentos, e eu falo de movimentos sociais”, avalia.

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