João Vitor Heringer, o Padrinho, dá dicas de como melhorar a sua estratégia de vendas
Quando falamos em métodos de venda, existe uma espécie de manual padrão, seguido por vendedores de diversos setores. Basicamente, a venda se baseia na revelação de uma dor e, posteriormente, no oferecimento de soluções, com o produto ou serviço, para aquele problema. Muitas vezes, essa estratégia é adaptada para que a situação pareça urgente ou escassa, assim, o cliente se sente compelido a realizar a compra rapidamente. Porém, ser adepto a esse tipo de estratégia pode ser prejudicial para o negócio a longo prazo. Visto que, essa modalidade é boa para a realização de uma só venda e não para fidelização de clientes. “A venda antecede qualquer profissão. Precisamos ter equilíbrio para não pegar o gatilho da imposição. Isso não vende”, explica João Vitor Heringer, o Padrinho, massoterapeuta tântrico com vasta experiência em venda de diversos tipos de produtos. “O que eu reparei em todos esses anos trabalhando como vendedor é que quem vem pelo gatilho de urgência, não fica por nada”, afirma o Padrinho. De acordo com ele, é necessário trabalhar para gerar uma relação forte com a clientela. “O relacionamento dita tudo, eu só fiquei em 1º lugar de venda várias vezes por saber disso. Não adianta você querer usar o mesmo script de venda que os clientes escutam de todos os outros vendedores”. Conhecer os clientes, saber o nome, a história e a real necessidade deles no seu produto ou serviço é parte fundamental na construção de um relacionamento sólido entre a empresa e os consumidores. “Mesmo que você só realize uma venda, se o relacionamento for construído, você conquista não só o cliente, mas todo o ciclo de amizade dele também. O seu produto pode ser incrível, só que se não tiver amizade e respeito, não vai adiantar de nada”, detalha o especialista. Além disso, o Padrinho defende que atualmente é muito importante compreender o potencial da venda híbrida. “Precisamos aprender sobre a internet, ter um instagram, um portfólio, um anúncio que movimente tanto o boca a boca quanto o digital”, explica. Para ele, o online e o offline são complementos, porque no offline há a construção de uma marca forte. “Fora da câmera, o que eu faço? Com quem eu me associo? Onde a minha empresa está posicionada? Como eu trato as pessoas que trabalham comigo? Tudo isso é importante para a construção de uma marca forte”, aconselha.
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