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Economia e Negócios
01/08/2020 - 07h44
Vendas e locações driblam a crise e crescem em SP
 
 

Após dois meses de queda, as vendas de imóveis residenciais usados do Estado de São Paulo começam a inverter o rumo dos negócios. A Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP (CRECISP) relativa ao total de casas e apartamentos vendidos em abril/maio mostrou um aumento de 28,81% em relação aos resultados de março (negativos em 40,38% ante fevereiro).

Também em fevereiro, já havia sido detectada queda de 10,82% na comparação com janeiro, e os índices de abril/maio podem mostrar sinais discretos de recuperação para o segundo semestre.

O levantamento do CRECISP foi feito com 868 imobiliárias em 37 cidades do Interior, Litoral, Grande SP, incluindo a Capital paulista.

As locações também reagiram positivamente no bimestre abril/maio, com alta de 21,02% no volume de novos contratos quando comparado a março - cujo índice havia sido de (-39,75%) ante fevereiro.

Para o presidente do Conselho, José Augusto Viana Neto, a linha ascendente pode indicar que, após o susto inicial proporcionado pela pandemia e o isolamento social, os clientes buscaram uma adaptação ao novo normal, com muitos negócios sendo fechados pela internet.

“Mesmo com a quarentena, a construção civil continuou trabalhando, os imóveis continuaram a ser financiados e os corretores perceberam que a tecnologia poderia fornecer novas ferramentas e oportunidades. Até nas questões administrativas, aceleramos muito nosso processo de aprendizagem. Em quatro meses, amadurecemos cinco anos.”

Aquecimento nos negócios

A Pesquisa CRECISP divide o Estado de São Paulo em quatro regiões para análise: Capital, Grande SP (com as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Guarulhos e Osasco), Interior e Litoral. Nos meses de abril/maio, a Capital e a Grande SP apresentaram retração nas vendas de imóveis residenciais usados de (-33,59%) e (-8,26%), respectivamente. Em contrapartida, um número maior de casas e apartamentos foi vendido no Interior (54,53%) e no Litoral (107,35%).

“Esse crescimento, especialmente no Interior e no Litoral, mostra uma tendência de interesse maior por imóveis mais distantes da Capital, que à época era o epicentro da Covid-19”, explicou Viana.

Houve quase um empate entre o percentual de imóveis vendidos à vista (46,22%) e os financiados (46,51%, sendo 26,29% pela CAIXA e 20,32% por outros bancos). Apenas 6,37% das vendas foram por meio de pagamento parcelado diretamente com o proprietário do imóvel e 0,80% por consórcios.

A preferência dos compradores também ficou bem equilibrada: as casas responderam por 49,40% e os apartamentos por 50,60% dos novos negócios.

Em todo o Estado, 61,75% dos imóveis vendidos estavam na faixa de até R$ 300 mil e o valor médio de venda ficou 14,85% menor em abril/maio na comparação com março.

Locação em alta

A análise estadual feita pelo CRECISP percebeu um aumento no número de novos contratos assinados entre abril/maio quando comparados a março. A Capital foi a única região do Estado que apresentou queda na quantidade de novos contratos: (-23,49%). No Interior, esse índice subiu 33,82%; no Litoral, 89,65% e na Grande SP, 32,68%, confirmando o interesse maior também dos inquilinos por imóveis distantes da cidade de São Paulo nesse período.

A garantia locatícia mais utilizada foi o fiador, que respondeu por 49,64% das locações. Na sequência, vieram o depósito em poupança de 3 meses de aluguel (21,42%), a caução de imóveis (12,47%) e o seguro fiança, com 11,31% dos contratos.

O total de cancelamentos de contratos de locação nesses dois meses, verificado pela Pesquisa CRECISP, ultrapassou em 75,89% a quantidade de novos aluguéis assinados no período. Mais de 80% dos inquilinos que desistiram dos imóveis alugados o fizeram por motivos financeiros.

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