Há tempos a quantidade de recursos naturais consumidos pela humanidade vem sendo muito maior do que a capacidade de renovação do nosso planeta. Segundo dados da Global Footprint Network, organização internacional pioneira em calcular a pegada ecológica, o Planeta Terra entrou em déficit de recursos naturais ainda em 1970.

Isso significa que, se os padrões de consumo e produção se mantiverem neste patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas para atender necessidades básicas, como a água. Com a pandemia do novo coronavírus, a situação se torna ainda mais grave, e ganhou a atenção de milhares de consumidores, que agora buscam alternativas eco-friendly.

De acordo com a Diretora de Marketing da empresa de revestimentos sustentáveis Ecogranito, Simone Las Casas, o consumo consciente pode ser a solução. O termo, que tem ganhado destaque nos últimos tempos, envolve a busca por produtos e serviços sustentáveis, além da economia de recursos e a reciclagem. "Um dos exemplos de iniciativas que prezam pela preservação da natureza é o próprio Ecogranito, que é gerado a partir do reaproveitamento de resíduos de granito e mármore, provenientes da exploração de jazidas", explica.

Produzir menos lixo, conhecer a origem dos produtos e compreender os impactos que eles causam ao meio ambiente, são algumas atitudes simples que devem ser tomadas tanto pelas empresas, quanto pelos consumidores, para reduzir os danos ao meio ambiente. "O consumo excessivo impulsionado pelo capitalismo traz sérias consequências para o meio ambiente. Afinal, pode levar ao esgotamento de recursos e comprometer seriamente todo o equilíbrio ambiental", ressalta.

No geral, o consumidor consciente é aquele que se preocupa não apenas com o seu bem-estar momentâneo, mas também com a sociedade e com a qualidade de vida das gerações futuras. "É uma questão de hábito. Pequenas mudanças em nosso dia a dia já são suficientes para impactar positivamente o futuro", conclui.