O espaço dos artesãos, localizado na Vila, foi um dos assuntos tratados na Ordem do Dia da última Sessão (12/4). De acordo com o vereador Anísio Oliveira (DEM), que requereu ao Executivo uma série de informações sobre a possibilidade de ampliar esse espaço, é preciso muito mais para que o local atenda as necessidades de todos. Apesar da adequação adotada pelo Executivo com o uso total da rua e uma cobertura, os parlamentares afirmaram que o local carece de muitas melhorias. O vereador Luiz Paladino (PSB) explicou que esteve em reuniões com a Secretária de Turismo antes da estrutura atual, mas acredita que faltam melhores condições de trabalho. Paladino apontou como necessário regramentos para receber o público e uma comissão para estabelecer uma padronização, para que alguns não atrapalhem outros. Segundo ele, alguns artesãos atendem seus clientes sem camiseta, enquanto outros fumam e estão descalço e isso pode afastar a possibilidade de venda por todos. O vereador Anísio Oliveira contrapôs o Executivo e criticou o espaço, que segundo ele, parece apenas esconder os artesãos dos turistas. “Eu fui até lá nessa Vila do Artesão. Achei a proposta de fazer um espaço adequado para eles interessante, porém o intuito que eu senti não foi de atender essa classe. Eles não queriam fazer esse espaço que a gente sempre brigou para atender esses trabalhadores que levam o nome da cidade. Foi apenas de tirar uma turma que estava lá, atrapalhando o turista”, explicou. Durante a discussão do requerimento, o parlamentar afirmou que o município carece de uma política efetiva para esses trabalhadores. Para ele, o Museu Waldemar Belisário, ao lado do local em que estão, poderia ser reformado para atendê-los. “Um espaço para atender não só os turistas que estão ali, mas todos os trabalhadores. Hoje tiraram os hippies de lá e agora colocam no Perequê, na Barra velha, diminuíram a venda deles, o trabalho deles. Vamos organizar na Vila um espaço adequado para todo mundo. Para que todos consigam um local digno”, conclui.
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