Durante reunião do COMTUR (Conselho Municipal de Turismo) segunda-feira (15/7), a secretária de Turismo Bianca Colepicolo e todo o conselho decidiram que tocarão o projeto do Aquabus para os próximos meses. A ideia inicial é realizar testes para conhecer as embarcações e rever a viabilidade do sistema aquaviário. O presidente da Câmara de Ilhabela Marquinhos Guti esteve presente na reunião e relembrou alguns apontamentos do Ministério Público quanto à acessibilidade e os flutuantes para embarque e desembarque. “O que precisa fazer é uma adequação com os flutuantes porque os píers são muitos altos. Acredito que passarelas de alumínio são ideais, como essa que colocaram na Vila, eu fui contra os gastos na locação, mas o flutuante dessa empresa e a passarela são de boa qualidade”, explicou. As embarcações permanecem em uma marina de Caraguatatuba e já foi pauta para diversos jornais locais e nacionais devido ao estado de abandono. A secretária afirmou que uma reforma custaria em torno de R$ 900 mil e futuramente há a possibilidade de uma Parceria Público-Privada ou uma Concessão. De acordo com Guti, a reforma é fundamental e a possibilidade de concessão nunca foi resolvida, mas acredita que o subsídio para os moradores é importante. “O subsídio é importante para o morador e precisa ter uma tarifa diferenciada para o turista, há uma discussão sobre o termo de concessão, mas seria preciso ver o contrato e avaliar a possibilidade da Fênix ou qualquer outra tocar. Um tempo atrás fizemos um levantamento e seria preciso mais de 40 funcionários, além de resolver a questão dos flutuantes e passarela, ver os pontos de vendas, e a integração”, afirmou. Durante entrevista, o presidente também enfatizou sua preocupação quanto ao uso das embarcações. Segundo ele, as que foram compradas não devem trabalhar todos os dias, apenas em finais de semana e feriado com o objetivo turístico devido a estrutura das mesmas. “Vale a pena reformar, porque será um bom atrativo, mas para o transporte de passageiros precisa pensar em outro tipo de embarcações com casco de alumínio ou de ferro, não pode ser um barco de fibra”, concluiu.
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