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NOTÍCIA
Ilhabela
01/06/2019 - 06h04
Data de entrega do Hospital Regional do LN
 
 
Danielle Santana / CMI 

Os vereadores da Frente Parlamentar Paulista do Litoral Norte (FREPAP) estiveram, anteontem (30/5), no Hospital Regional para uma visita técnica, na qual foram apresentados os seis pavimentos e a definição do que será realizado em cada andar. A visita técnica contou com 21 vereadores das 4 cidades: Ilhabela, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba, além dos representantes do Programa do Governo Saúde em Ação, Ricardo Tardelli e equipe, além de representantes das Secretarias de Saúde de São Sebastião, Ubatuba, Caraguatatuba e o Secretário Adjunto de Saúde de Ilhabela.

O Hospital

O empreendimento que compreende uma área de 20 mil metros quadrados, com 7 mil m² de área construída terá 220 leitos, sendo: 144 de internação; 30 UTI’s adulto; 10 UTI’s pediátricos; 20 de observação; e 16 para assistência intermediária - entre a internação e o atendimento ambulatorial. Em todos os andares visitados pelo grupo de vereadores da FREPAP, estiveram presentes a equipe do Programa Saúde em Ação responsáveis por todo o desenvolvimento do Hospital Regional.

O Coordenador do Programa Saúde em Ação, Ricardo Tardelli e sua equipe, entre um andar e outro, explicaram como será cada ala do Hospital: o primeiro e segundo pavimentos são destinados para Internação; o terceiro para Hospital Dia (assistência intermediária); o quarto para andar de apoio técnico, atendendo a Resolução RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002, que tem como finalidade o fornecimento de artigos médico-hospitalares; o quinto para UTI; e o sexto como área técnica.

O presidente da FREPAP vereador Valdir Veríssimo questionou sobre a data de entrega do empreendimento, tendo em vista que já foram divulgadas algumas previsões, mas Tardelli afirmou que a obra deverá ser entregue em outubro deste ano, e o início da implantação em novembro.

Em resposta ao questionamento dos vereadores Luiz Paladino (PSB) e Nanci Zanato (PPS) sobre uma UTI Neonatal, o coordenador Tardelli explicou que essa área de maternidade deve ser mantida nos hospitais da região que já atendem a demanda. O Hospital Regional manterá as áreas de clínica médica e cirúrgica, ortopedia, traumatologia, neurocirurgia, oncologia e UTI.

O vereador Anísio Oliveira (DEM) questionou sobre o tratamento oncológico, que tem alta demanda, levando os pacientes para hospitais fora da região. No caso desses pacientes com câncer, o Técnico da Coordenadoria de Regiões de Saúde Dr. Nelson Yatsuda explicou que o Hospital vai atender, mas é difícil precisar a quantidade pacientes que temos na região. "O Hospital tem que atender no mínimo 1 mil por uma portaria nova que deve sair. Na portaria vigente temos, no mínimo, 600 casos novos de pacientes com câncer por ano, esse é um referencial", acrescentou.

Tardelli afirma que para a implantação da oncologia é preciso ter um plano. "Todo Hospital tem uma estratégia de implantação no início, ele vai recrutando pessoas gradualmente. Como já sabíamos da grande demanda de oncologia da região, colocamos a especialidade como uma das primeiras a serem colocadas no processo de implantação, geralmente fica pelo fim. [...] Levará 3 a 4 meses para a implantação total", afirmou.

O vereador Mateus Pestana (PC do B) questionou sobre a possibilidade de um departamento especializado para a demanda de alto custo, o coordenador informou que depende da necessidade. "O que eu posso adiantar é que estamos fazendo uma grande reestruturação na assistência farmacêutica da saúde com um todo, para que ela possa atender da melhor forma possível. Hoje, são 21 farmácias de dispensação de alto custo, são insuficientes e tem que aumentar. Se houver indicação técnica para a região, pode receber sim", explicou Tadelli.

O vereador Gabriel Rocha questionou sobre a demanda de pacientes por cada cidade, em resposta Tardelli afirmou que não existe nada como uma cota, tudo depende do funcionamento da CROSS (Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde) que determina locais mais próximos para determinado tratamento. Segundo Yatsuda, "a população daqui, em grande parte dos casos, são atendidos em Taubaté, São José dos Campos, Jacareí, por conta de não existir essa oferta de assistência aqui. Se tiver capacidade para um paciente que esteja nas proximidades, ele pode ser atendido aqui. É justo que assim seja, porque esses anos todos grande parte da população daqui foi atendido nos hospitais da região".

O presidente da Câmara de Ilhabela, Marquinhos Guti agradeceu todo o empenho da FREPAP em buscar esse benefício para a região e convidou todos para a próxima reunião que deverá acontecer em Ilhabela, dia 27 de junho. O horário e o tema devem ser definidos pela Frente.

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