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SEÇÃO
Economia e Negócios
12/12/2018 - 06h46
Final de ano - a organização em meio ao caos
Edson Pudence
 
Não é hora de querer abraçar o mundo se os seus braços forem curtos

O final de ano está chegando e, com ele, as oportunidades de negócios, em especial àqueles voltados a festas, reuniões e os “encontros da firma”. Também não podemos nos esquecer da forte demanda por ceias e pratos prontos. Trata-se de um período mágico, onde a religião se confunde com todo tipo de comemoração nas empresas e nas famílias.

Bares, restaurantes, padarias e todo tipo de comércio voltado a eventos e alimentação passam por uma verdadeira prova de fogo para dar conta dos inúmeros pedidos - e é aqui que o perigo se aninha. Na ânsia e necessidade do lucro, são cometidos erros que podem comprometer todo o ano vindouro.

Os proprietários e gestores destes estabelecimentos precisam, definitivamente, entender que organização não nos remete somente a grandes empresas, mas a todos aqueles que almejam crescer e prosperar. E o erro mais comum que se observa aqui é o de prometer uma coisa e entregar outra, ou seja, um descomprometimento com seu cliente.

Se você divulga, por exemplo, que seu produto é elaborado com ingredientes de primeira qualidade, eles não podem ser preparados com produtos de qualidade duvidosa. Se a quantidade for anunciada como suficiente para dez pessoas, o produto não pode ser entregue com quantidade para cinco e depois argumentar que as pessoas comem muito, por isso “faltou”.

Outro problema frequente está relacionado à desorganização no agendamento de datas e horários. Não são raras as ocorrências em que a festa está toda organizada, mas os pratos não ficaram prontos no horário. Para isso, são frequentes as desculpas de que se trata de período de festas e que são muitas as encomendas. Ora, se não daria conta, qual a razão de ter tomado tantos pedidos? O empresário que assim pensa, está tirando do cliente a opção de procurar por outro fornecedor. Ou seja, não é hora de querer abraçar o mundo se os seus braços forem curtos.

Senhores gestores, não há outro caminho a seguir senão o da qualidade, pontualidade e gentileza. É exatamente nos momentos de maior demanda que os trabalhos eficientes são ressaltados. Lembrem-se, qualidade e eficiência são valores que podem ser agregados aos preços. Caso contrário, de nada adiantará o comerciante “trapalhão” querer reduzi-los, pois coisa ruim, nem de graça o bom cliente quer!

Aproveitem as festas de final de ano. Faturem, conquistem e fidelizem clientes. Natal e Reveillon são apenas dois dias. Depois, vocês terão todo um ano todo pela frente para colher os frutos.

Boas festas!


Nota do Editor: Edson Pudence é um amante da vida e da boa mesa. Sua missão é desmitificar a felicidade, os hábitos diários e encontrar o prazer nos pequenos e grandes detalhes do cotidiano, desde apreciar um por do sol até degustar uma premiada garrafa de vinho.

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