O eletrocautério, uma espécie de bisturi elétrico, é uma das formas mais eficazes e menos agressivas para reparar sobrancelhas
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Nos últimos anos, as técnicas de micropigmentação se espalharam pelos salões de beleza. A prática ficou famosa após artistas poderosas como Lily Collins, Kim Kardashian e Natalie Portman aderirem a famosa sobrancelha marcada como um complemento de moda. O grande problema é que o número de mulheres que procuram reparos para procedimentos mal sucedidos tem aumentado significativamente. Falhas no desenho, sobrancelhas esverdeadas, azuladas e com formatos desarmoniosos, são algumas das causas da crescente procura. Segundo a designer de sobrancelhas Raquel Normandia, do salão de beleza Maison Rocha (www.maisonrocha.com.br), a boa notícia é que apesar da micropigmentação ser considerada um procedimento semi-definitivo, falhas podem ser amenizadas; os danos podem ser revertidos por meio da despigmentação. “Vale ressaltar que essa ação pode ser parcial ou total. Além disso, existem muitos métodos para clarear ou remover definitivamente os pigmentos indesejáveis. É preciso avaliar qual a queixa da cliente e posteriormente, definir a melhor técnica para solucionar o problema”, diz a especialista. A despigmentação irá remover os pigmentos aplicados na pele. Raquel destaca que o procedimento realizado através do “eletrocautério”, um tipo de bisturi elétrico, é considerada uma das menos agressivas e mais eficazes disponível no mercado. “A eletrocauterização é uma espécie de cauterização, no qual o tecido é destruído com a eletricidade. Neste processo é utilizado um bisturi eletrônico que, se aplicado delicadamente em cada ponto da sobrancelha, remove o tecido tingido dando origem a um tecido novo e limpo. Sua principal vantagem é a rapidez e os resultados perceptíveis em poucas sessões”, explica. Em relação às reações possíveis da pele, vale lembrar que a pele ficará avermelhada no dia da sessão de despigmentação, e em alguns dias ocorrerá o esbranquiçamento da pele no local. A sensibilidade durante o procedimento pode variar de paciente, da região a qual será despigmentada e da profundidade que o pigmento foi implantado. O tempo para concluir a despigmentação varia de caso para caso, dependendo diretamente, do tamanho, da cor, da forma e do local do pigmento. É imprescindível realizar o procedimento com profissionais com expertise no assunto, referências de trabalhos e clientes.
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