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Transportes
24/06/2013 - 12h10
Aeroportos sem puxadinhos
Reginaldo Gonçalves
 

O transporte aéreo apresenta pontos de saturação em virtude da falta de investimentos e a necessidade destes é evidente, não pela carência de aeronaves, mas pela falta de estrutura dos grandes aeroportos para pousos e decolagens.

Atualmente, existe um problema sério, perigoso e preocupante nos pousos em grandes aeroportos porque muitos aviões são obrigados a taxiar até receber autorização para aterrissar.

A privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, que ocorreu em 2012, deverá trazer investimentos privados de R$ 16 bilhões. Contudo, a falta de investimentos nos últimos anos causou problemas de restrição que prejudicaram o País, inclusive nas relações internacionais.

Pelos estudos efetuados pela FGV - Fundação Getúlio Vargas - o caos vai se estender para o Aeroporto de Congonhas e até 2020 o Aeroporto de Viracopos deve estar saturado se não houver investimentos estruturais.

A necessidade de investimentos de natureza privada, pelos estudos, deve chegar a R$ 30 bilhões até 2030, e isso somente será possível se houver segurança dos investidores em colocar seus recursos com um mínimo de garantia e retorno.

A preocupação é que na política de Parceria Público Privada possa haver o aumento das locações do espaço no uso do aeroporto pelas empresas aéreas e haver a necessidade de repasse dos custos para as passagens aéreas, o que iria na contramão do objetivo de expansão, melhoria dos serviços e manutenção ou redução das tarifas cobradas.

É fundamental que haja estratégias que sejam sustentáveis e não sirvam somente para atender às necessidades momentâneas da Copa do Mundo.

O país precisa crescer e o número de usuários de voos brasileiros ainda é pouco se comparado com passageiros de outras partes do mundo.

O número de voos médios efetuados pelos americanos, atualmente, gira em torno de 2,17 por habitante enquanto que o dos brasileiros fica em 0,51 por habitante, um número ainda muito baixo e que poderá permitir crescimento na área se houver um aumento da renda.


Nota do Editor: Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina – FASM.

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