Mãe dona de casa não é uma pessoa “à toa”. Muitas gostariam de trabalhar, mas nem sempre conseguem conciliar a maternidade com o trabalho. Mãe que recebe ajuda de custos do pai da criança e se dedica à criação do filho não é uma pessoa que “entra com zero”, como já ouvi. A dedicação a um filho não pode nem deve ser calculada. Pagar a pensão alimentícia é, seguramente, menos difícil do que educar. Mãe é mãe. Não existe mãe solteira, mãe viúva, mãe divorciada. Estes indicam apenas o estado civil da mulher. Mães são humanas. Erram, acertam, sentem cansaço, alegria, tristeza, saudade, ternura, entre outros. Mãe dá plantão, exerce atividades em tempo integral, está “ligada” mesmo quando aparenta tranqüilidade. Para a mãe, os filhos são sempre seus pequenos amores, ainda que estejam na meia idade. Mães sentem desejo, continuam sendo mulheres de carne e osso. Estão vivíssimas, acreditem. Mães abrem mão de muitas coisas ao longo da vida. Seguramente, os filhos não tem culpa de possíveis frustrações. É bom precaver-se a fim de não cobrar a “conta” do filho quando este crescer. Essa dívida é ilusória. Caso precise, consulte um analista. Mãe é mãe, pai é pai. Se um falta, a lacuna existe. Não há substituição. Maternidade é vocação. Muitas mulheres não desejam ser mães e isso é normalíssimo. Ser mãe é muito mais do que trazer uma criança ao mundo, embora isto seja o início de tudo.
Nota do Editor: Sayonara Lino é jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. É colunista do Literário e também do Sorocult.com.
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