Minha alma não comporta, transborda, com a falta de compaixão, a falta de zelo. O descaso, os egos doentes. Não entendo essa gente. Se sigo sorrindo, com alguma alegria, deve ser por conta de um pingo de sabedoria. Me blindei ao longo dos anos, com o passar do tempo. Ainda sinto o sonho, apesar da insanidade, da densidade. Tento ser leve porque a vida é breve e não há quem carregue ilusões para lá.
Nota do Editor: Sayonara Lino é jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. É colunista do Literário e também do Sorocult.com.
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