Raposa / www.deolhonomar.com.br      Ação em Floripa.

Nunca se falou tanto em degradação ambiental como no final do século XX e início do século XXI. Emissão de gases tóxicos, despejo de produtos químicos e dejetos nos mares e rios, desmatamento desenfreado do que resta das florestas. Diariamente estas manifestações de descaso chamam a atenção dos interessados pela preservação do meio ambiente.

E a indignação está reunindo pessoas para defender a prática de um comportamento politicamente correto em prol da preservação ambiental. Com isso, várias organizações estão sendo criadas para alavancar projetos. Um exemplo é a ONG (Organização Não-Governamental) SOS Praias Brasil, focada na conscientização ambiental nas praias brasileiras. Esta instituição colabora com a preservação do litoral e também incentiva outras pessoas a repensarem sua postura perante a natureza.

Fundada em 1999 por Marcelo Marinello, esta ONG promove desde simples ações que podem começar dentro de casa, como a divisão do lixo orgânico do não orgânico, como também outras aplicadas em várias praias no Brasil. Recentemente eles estiveram na etapa brasileira do WCT, para recolher o lixo deixado nas praias de Santa Catarina.

Sempre presentes em eventos de música e esporte - principalmente de surf -, universidades e escolas, Marcelo e sua esposa Heloísa Azevedo viajam pelo Brasil alertando as pessoas sobre necessidade de preservar as praias para garantir uma melhor qualidade de vida.

Em um motorhome, uma espécie de casa com rodas, o casal percorre o País colaborando com a limpeza das praias e também recolhendo assinaturas para um abaixo assinado que pede a construção de estações de tratamento de esgotos em todos os municípios litorâneos. De um milhão de assinaturas necessárias para que o projeto se transforme em lei federal, já foram coletas 120 mil.

"A idéia partiu do Marcelo quando houve o rompimento do emissário submarino de Ipanema, no Rio de Janeiro. Pesquisando sobre a questão, concluímos que estes emissários são soluções paliativas e apenas escondem o problema do esgoto, transferindo o trabalho para os oceanos. O projeto de lei para o qual o abaixo assinado se destina, ainda não está completamente elaborado", explica Heloísa.

Para prosseguir com o trabalho, a ONG conta com o apoio de empresas conscientes da importância de preservação e respeito pela natureza. Uma delas é a Hawaiian Dreams, que, desde abril, veste a camisa da SOS Praias Brasil. "A HD confecciona camisetas que são utilizadas por nós, por nossos voluntários, atletas e personalidades e também são comercializadas e geram renda para a organização", comenta.

Também apóiam essa iniciativa as empresas Gretta Silk, fornecendo adesivos, e a Oakley, com óculos de sol. Recentemente, a SOS Praias Brasil ganhou da Sinatec, uma empresa de Santo André, a cobertura em ploter, também chamada de envelopagem, do motorhome. Para quem quiser abraçar a causa e colaborar com o projeto é só entrar em contato com a SOS Praias Brasil pelo site www.tabreal.com.br/sospraias.