Escrevia com pétalas de flores, com pequenas pedras, com folhas secas. Escrevia com a luz. Eternizava momentos, lugares, pessoas, paisagens. Fechava os olhos e escrevia com sua mente. Buscava sentido, sons, ritmo. As letras a seguiam desde menina. Escorriam entre risos e lágrimas, ganhavam forma e se concretizavam em papéis brancos que viviam espalhados pela casa. Hoje, ela brinca com palavras, dorme enroscada com alfabetos variados. Através de suas mãos, elas saltam de cima a baixo, não se intimidam e transmitem as idéias mais variadas.
Nota do Editor: Sayonara Lino é jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. É colunista do Literário e também do Sorocult.com.
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