Abrir o armário e pensar “Com que roupa eu vou?” é cena comum na sua vida? Aposto que a dúvida sobre que cor usar é um dos entraves. A professora do curso de moda da universidade Santa Marcelina Andréia Miron (www.andreiamiron.com), explica que, na hora de escolher, a mulher deve adequar a peça ao local que irá freqüentar e pensar em qual impacto visual irá propor. Além disso, deve usar o bom senso para ter as cores ao seu favor. “Somos a todos os momentos pré-julgados por nossa imagem, antes sequer de proferirmos uma única palavra. Assim, tendo a consciência que nosso corpo fala, e que tudo o que o vestirmos também fará parte desta composição, as cores passam a ter fundamental importância em nossas vidas.” Ela explica que na hora da dúvida a mulher deve ter como maior aliado o espelho, pois não existem regras específicas. “Para facilitar, um bom conselho é que a pessoa procure observar a peça escolhida embaixo de uma luz amarelada, nunca branca, pois esta distorce o tom da pele e as cores das roupas. A partir disso, verificar se olheiras e rugas são ressaltadas com a cor. É aconselhável que as mulheres também façam isso com relação ao guarda-roupa.” Outra dica de é manter os ouvidos sempre atentos aos elogios. É que normalmente, quando usamos uma cor que nos favorece, tendemos a receber mais elogios e chamar atenção. “Procure também usar aquilo de que gosta e em que se sente bem. A pior coisa do mundo é o ato de fantasiar-se de algo que realmente não se é.” Andréia explica que não há uma imposição do que fica melhor em cada tipo de mulher de acordo, por exemplo, com o tom de pele. Ela acredita que as pessoas devem se permitir experimentar e então ver o que fica melhor. “E se na próxima estação a cor do ’momento’ for exatamente aquela que não me valoriza. O que devo fazer? Não entre na onda de que o que está moda obrigatoriamente deve ser usado. Aqui entra novamente, o bom amigo: bom senso. Nem sempre a cor da moda fica bem em você. Escolha outra cartela de cor que estará em voga e a utilize.” A professa conta que hoje discute-se a relação de testes de cores sobre determinadas peles, criando-se cartelas de cores pessoais (acontece bastante para cores de cabelo), mas ela não vê isso de uma maneira positiva. “O que será da moda, ou da expressão pessoal se tudo o que fizermos, nos confrontarmos com uma regra? Assunto muito questionável e pouco prático. Incita um mundo de pessoas cada vez mais rígidas, fechadas e pouco criativas. Todas as cores são importantes, do arco íris de sete cores, aos estudos de cromoterapia. Não podemos dispensar nenhuma delas na nossa vida.
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