Existir é pouco, para sentir-se vivo é preciso saborear. Deliciar-se com tudo o que a vida traz, entregar-se com intensidade. Ter a certeza de que cada momento é precioso e não volta. Compreender de uma vez por todas que ser feliz é ser inteiro, e que não adianta - muito menos convém - terceirizar essa responsabilidade. Esquivar-se é bobagem: melhor enfrentar os desafios e não protelar. Quanto antes livrar-se de quinquilharias íntimas, melhor: assim a lacuna pode ser preenchida por idéias e sensações novinhas em folha. Não fazer tipo nem média com ninguém é válido, e muito. Esconder-se atrás de personas para agradar soa falso e, a não ser que o sujeito tenha nascido para isso, costumar sentir corrosão no corpo e na alma. Canalizar a energia para atingir o que há de mais sublime, maximizar soluções e minimizar toda forma de dor, transmitir às pessoas o que há de mais nobre. Acreditar que ainda há esperança, essa que sempre vive, essa que nunca morre.
Nota do Editor: Sayonara Lino é jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. É colunista do Literário e também do Sorocult.com.
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