Sempre que escuto um falatório a respeito de alguém, ou se ouço que proferiram impropérios a respeito dessa figura que vos escreve, hum... tenho vontade de sair cantarolando e dançando junto com o Jair Rodrigues, no meio da rua e dizer em alto e bom som para tais criaturas cuidarem de suas pequenezas, de suas mazelas, de suas frustrações reprimidas, de suas existências desperdiçadas. "Deixa que digam, que pensem, que falem..." Difícil jamais comentar a respeito de alguém, para bem ou mal. Faz parte do show, mas tudo tem limite. Uma fofoquinha sem consequências desastrosas, vá lá, a gente passa a borracha. O que não dá mesmo é para engolir o sapo e suportas mentiras, trairagens, aqueles invejosos que precisam diminuir os outros para se sentirem um pouquinho superiores, nem que seja por um milésimo de segundo. É o complexo de inferioridade fantasiado de bom moço. A capa compensatória do ego, é a vaidade ferida. Está na cara que esse tipo de pessoa deveria, no mínimo, procurar a ajuda de um exímio psicanalista. Comece a observar o que dizem os que estão ao seu redor. Afinal, pode crer, sempre que falamos a respeito de terceiros, nos denunciamos e abrimos muito mais do que supomos a respeito de nós. Língua ferina indica ranço, boas palavras, quando sinceras, costumam indicar o bom caráter de quem as articula.
Nota do Editor: Sayonara Lino é jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. É colunista do Literário e também do Sorocult.com.
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