Os dias frios estão aí e nada melhor que aproveitar a pouca exposição solar para se submeter a tratamentos que promova a renovação celular da face, como o peeling. Traduzindo do inglês, a palavra significa descamar e renovar a pele e tem a função de retirar pequenas imperfeições por meio de uma agressão controlada. Podemos dividir os peelings em dois tipos: os físicos e químicos, que são diferenciados de acordo com o material utilizado para realizar o procedimento. Dentre os físicos, destacamos a dermo abrasão que nada mais é do que um "lixamento" profundo da derme com o auxílio de uma máquina de rotação com uma lixa na ponta, e, mais recentemente, os vários tipos de laser, que promovem uma queimadura em várias profundidades da pele. Os tipos químicos caracterizam-se pela utilização de substâncias ácidas. Quanto à profundidade de agressão, podem ser superficiais, médios e profundos. Quanto mais agressivo e intenso, maior tempo as crostas formadas levam para recuperação. Podemos realizar peelings com o intuito de melhorar o aspecto da pele como um todo, diminuir manchas, atenuar cicatrizes de acne, rugas e até tratar flacidez da face. Para cada caso, o médico, após uma análise, indica qual será a profundidade de peeling utilizada. Nota do Editor: Dr. Cesar Cuono (www.cesarcuono.com.br) é dermatologista formado pela USP - Universidade de São Paulo - com 28 anos de experiência na área e especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
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