Quando escrevo meus textos, meu principal objetivo é tocar as pessoas, levá-las a um pouco de reflexão, ajudar de alguma forma. Escrevo crônicas porque considero esse gênero muito interessante, casa perfeitamente com minha formação de jornalista e com minha personalidade, aberta e espontânea. Posso desabafar, emitir minhas opiniões a respeito do que quer que seja e não preciso ficar tão limitada a certas estruturas narrativas. À medida que o tempo passa, as críticas vão surgindo, algumas positivas, outras nem tanto, o que faz parte do processo. Quem não quer receber críticas que não venha ao mundo, mas o que não dá para engolir a seco é gente infeliz, incapaz de pegar uma caneta e escrever ao menos uma cartinha para o Papai Noel e discutir se o que faço é literatura ou não. Para quem quer saber se crônica pertence ao gênero literário ou ao jornalismo, busque alguns livros a respeito, tem um da Beatriz Rezende que explica com maestria esta questão. É só procurar. E outro detalhe: eu nunca mencionei que gostaria de fazer literatura, agradar críticos literários. Não gostam, e daí? Criticam, e daí? Observo que tem muito mais gente frustrada e engasgada com a vida do que imaginava. Uma pena. Então, aos que acompanham e apreciam, escrevem, elogiam, muito obrigada! Aos que não gostam, larguem o osso e partam para outra. Não vim ao mundo para agradar.
Nota do Editor: Sayonara Lino é jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. É colunista do Literário e também do Sorocult.com.
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