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Meio Ambiente
28/09/2004 - 17h05
Siriris voltam com o intenso calor
 
 
Vôo nupcial dos cupins é alerta de problemas futuros.

O horário de verão tem início somente em outubro, mas o forte calor que está fazendo antecipou a chegada dos siriris ou aleluias, como são popularmente chamados os cupins em sua fase alada. Sua presença, inclusive, anuncia a chegada da temporada de chuvas.

"É muito comum encontrarmos pessoas que não sabem que são cupins aqueles insetos voadores que praticamente ’forram’ pontos de iluminação, tanto públicos como residenciais, nesta época em que as temperaturas começam a subir", diz Sônia Moura, bióloga e gerente técnica da Praxxis Controle de Pragas - empresa do grupo Brasanitas Serviços Integrados.

Sônia diz que o horário de pico dos siriris se dá entre 17h e 21h. "É durante a revoada que os pares se formam - ou no vôo, ou no solo. No chão, ocorre a perda das asas e o par começa a procurar um local favorável (que depende da espécie) para iniciar um novo ninho. Quando estabelecidos, ocorre a primeira cópula. O casal deverá ficar junto até o final da vida, mas pode ocorrer substituição em caso de morte de alguns deles".

A bióloga, que desenvolve trabalho de prevenção e controle de pragas em indústrias e hospitais, diz que algumas precauções podem ser tomadas para evitar que os cupins encontrem abrigo. "Nessa fase alada, as pessoas devem fechar as janelas de suas casas, escritórios e consultórios no horário de pico ou, ainda, optar pelo bloqueio físico, instalando telas em todas as janelas. Uma solução ’caseira’, quando a revoada já alcançou o ambiente interno é colocar uma bacia com água embaixo de cada ponto de luz. Por serem insetos que, nesse estágio, são atraídos pela luminosidade, o brilho da luz refletido pela superfície da água os atrai, fazendo com que caiam e acabem morrendo."

O controle dos cupins passa por medidas como evitar o acúmulo de entulho em vãos ou caixas de concreto de edifícios, remover as raízes das árvores quando cortadas para ceder lugar a construções (principalmente quando detectada a presença de cupins no solo) e controlar o excesso de umidade. "Se eles não encontram condições satisfatórias, não têm como continuar a devastação", diz a especialista da Praxxis.


Fonte: Sônia Moura, bióloga e gerente técnica da Praxxis Controle de Pragas - empresa do grupo Brasanitas Serviços Integrados.

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