Um comerciante foi preso por policiais acusado de vender aguardente falsificada em bares localizados na periferia de Aparecida de Goiânia (GO). Para driblar a ação das Polícias Civil e Militar, o comerciante estocava o produto adulterado em galões de 20 litros, utilizados para acondicionar água mineral. A aguardente falsificada estava depositada em uma casa localizada em Aparecida de Goiânia, usada exclusivamente para o armazenamento do produto. O delegado responsável informou que no local foram apreendidos cerca de 2 mil litros da bebida clandestina. "Infelizmente o Brasil está se tornando o reino da pirataria e até a cachaça é objeto de pirataria", explica Rui Dammenhain, especialista em vigilância sanitária e diretor do INBRAVISA. "Uma hora são próteses falsas, outra hora preservativos, em outra medicamentos: fica difícil para o cidadão comum poder se defender desta pirataria", diz Dammenhain. "O pior é quando alguém compra um tênis, camiseta, ou CD falsificado e ainda tem o conhecimento de que se trata de um produto pirata. No caso de medicamento e até da cachaça o consumidor acha que o produto é legal e compra gato por lebre", finaliza o especialista.
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