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Meio Ambiente
22/07/2004 - 09h00
Japão barra criação de santuário de baleias
Caio d’Arcanchy - ABr
 

Mais uma vez a proposta brasileira de criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul foi rejeitada na reunião anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB), que está sendo realizada em Sorrento, na Itália. De acordo com informações do Ibama, um grupo de países liderados pelo Japão, que têm direito a voto na comissão, rejeitou a proposta sob pretexto de garantir a caça científica feita por aquele país. A proposta recebeu uma votação majoritária - 26 votos a favor e 22 contra -, mas a aprovação dependia de no mínimo três quartos dos votos.

Apesar da derrota, desta vez a proposta recebeu mais votos favoráveis do que nos anos anteriores. O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobiano, disse que o apoio crescente indica que a proposta brasileira é acertada.

"Esses números mostram que, cada vez mais, países concordam com a proposta", disse.

A mesma opinião é compartilhada pelo vice-comissário brasileiro na CIB e coordenador do Projeto Baleia Franca, José Truda Palazzo Jr. "Mesmo que a maioria simples não tenha sido suficiente para aprovar formalmente o Santuário, nosso direito a manter os baleeiros japoneses longe do Atlântico Sul está sendo cada vez mais reconhecido", disse.

O Brasil, juntamente com a Argentina e a África do Sul, defendem a criação da área há quatro anos. A iniciativa é um esforço de estabelecer a área do Atlântico Sul como de preservação desses mamíferos, ameaçados de extinção no mundo. Desde 1987 o Brasil pertence a um grupo de países que defendem o uso não-letal de baleias.

Um relatório aprovado pela CIB elogia o Brasil pela proteção conferida às baleias, botos e golfinhos. Segundo o documento, medidas tomadas pelo Ibama para restringir a poluição causada por atividade de sísmica (operação em que navios realizam "disparos sonoros" em busca de novas reservas de petróleo), tornaram a região de Abrolhos, na Bahia, no mais importante local de concentração para baleias jubarte no Atlântico Sul. O relatório propõe que as medidas de proteção do Ibama passem a valer permanentemente.

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