19/04/2025  14h18
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Consumidor
31/08/2006 - 07h45
Aumenta a falsificação de remédios no Brasil
Mara Silvia Arruda
 

Neste ano, as denúncias de falsificações de medicamentos cresceram sete vezes em relação a 2005.

Até sexta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária havia recebido sete alertas de pelo menos 14 lotes de remédios falsos. Em 2005, houve uma denúncia e, entre 1999 e 2004, nove.

No Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, o aumento de denúncias de remédios falsos, especialmente os contrabandeados, quase triplicou: foram 25 reclamações neste ano contra uma média de dez nos anos anteriores.

Drogas para disfunção erétil (Viagra e Cialis) e vacinas contra gripe são até agora as mais visadas pelos falsários.

As fraudes são descobertas pelas denúncias de pacientes, dos laboratórios ou de farmácias que desconfiam da farsa.

Em alguns casos, houve participação de farmácias no crime. Em uma delas, no centro de Porto Alegre, foram achadas 37 caixas de Cialis falso. O dono foi preso depois de uma denúncia de um usuário. O crime é hediondo, inafiançável e com pena de 10 a 15 anos de reclusão.

É mais comum os falsificadores procurarem farmácias de periferia ou no interior dos Estados, que não pertencem às grandes redes. A venda também pode ocorrer em barracas de camelôs e feiras livres.

Um ponto em comum nos remédios falsificados foi a falta de tinta reativa (´raspadinha´), medida criada pelos fabricantes para coibir as fraudes. Nos lotes falsos há uma tinta que, ao ser raspada, fica preta. A verdadeira extensão do mercado brasileiro de remédios falsos é uma incógnita, pois não há no país uma rede que reúna dados sobre esse crime.

Existem formas de coibir estas falsificações, mas sem uma integração entre as vigilâncias sanitárias federal, estaduais e municipais, e demais órgãos como as polícias civis e federal e Ministério Público, fica praticamente impossível obter sucesso, explica Rui Dammenhain, especialista em vigilância sanitária e diretor do Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária – INBRAVISA.

Ao receber denúncias, a ANVISA, órgão federal, repassa às vigilâncias sanitárias estaduais a ordem de apreender os remédios falsos e de autuar os responsáveis, mas não recebe retorno das vigilâncias sobre a conclusão das operações.

Enquanto não houver um sistema eficiente e fiscalização caber a população denunciar qualquer efeito adverso ou falta de ação esperada do medicamento aos órgãos sanitários.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "CONSUMIDOR"Índice das publicações sobre "CONSUMIDOR"
06/10/2022 - 06h00 SAC tem nova regulamentação
05/10/2022 - 06h06 Anatel reduz telemarketing abusivo em 43,3%
28/06/2022 - 06h40 Direitos do cliente na hora de trocar produto
20/04/2022 - 06h30 Mudanças no perfil do consumidor de automóveis
18/03/2022 - 06h05 Prazo de entrega impacta experiência do consumidor
20/03/2021 - 06h40 Consumo responsável
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.