Segundo Rui Dammenhain, especialista em vigilância sanitária, o ideal é solicitar a moagem no ato da compra do produto, como forma de garantir a qualidade e o efetivo conhecimento de sua procedência.

Um levantamento recente feito em açougues na Capital pelo Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) constatou problemas na maioria das amostras de carne pré-moída coletadas. De 27 amostras recolhidas, 26 apresentaram alta quantidade de coliformes totais, ou seja, bactérias que atestam más condições de higiene no preparo, no processamento e na conservação. Além disto apresentaram gordura demais e rotulagem inadequada.

Apesar de haver uma legislação em vigor proibindo a prática, boa parte dos estabelecimentos ainda permanece vendendo o produto na forma pré-moída.

A carne pré-moída vendida na cidade de São Paulo traz coliformes, além da venda ser proibida.

É fundamental que o consumidor também exerça o papel de fiscal nesse processo, denunciando a irregularidade para o órgão de vigilância sanitária local, e caso o consumidor tenha dificuldade em obter o endereço, poderá enviar um e-mail para o INBRAVISA (inbravisa@inbravisa.com.br) que o encaminhará ao órgão competente.