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Comportamento
17/11/2005 - 08h47
Gravidez: vínculo do casal define postura do homem
Agência USP de Notícias
 
Na Escola de Enfermagem, estudo realizado com 100 mulheres de famílias de baixa renda de São Paulo, constatou que homens casados, que vivem juntos ou apenas namoram a parceira são os que assumem uma gravidez inesperada

O vínculo existente entre os parceiros antes de uma gravidez indesejada determina o comportamento dos homens diante da gestação e do filho. De acordo com um estudo realizado na Escola de Enfermagem (EE) da USP, com famílias de baixa renda, os homens casados, que vivem juntos ou apenas namoram a parceira, são os que mais assumem os filhos, apesar da gestação inesperada.

A pesquisa foi realizada com 100 mulheres moradoras em uma comunidade próxima à Marginal do Tietê, na Zona Oeste de São Paulo. "O estudo verificou a experiência das mulheres em relação ao comportamento masculino diante da gravidez indesejada", diz a professora da EE, Luiza Akiko Komura Hoga, que coordenou a pesquisa. "Entre os homens, 66% ficaram satisfeitos com a gravidez, mesmo sendo inesperada, 83,3% acompanharam a gestação e 76,9% registram formalmente os filhos."

A gestação não mudou o tipo de relacionamento com o parceiro para 58% das mulheres entrevistadas. "Entre os casados (18% dos homens), 94,1% mantiveram o matrimônio e dos casais amasiados, que não possuem vínculo formal (47% dos homens), 83,3% permaneceram juntos", relata a professora. "Quanto menor o vínculo entre parceiros, menor a possibilidade dos pais acompanharem a gestação."

Vínculos

Segundo Luiza, apenas 20% dos homens que não possuíam vínculos anteriores à gravidez com a parceira registraram os filhos, mantiveram contato e lhes deram ajuda financeira. "Todos os casados, 89,3% dos amasiados e 63,3% dos homens que namoravam registraram formalmente os filhos", afirma. Segundo a professora, nenhum dos casais sem vínculos mudou o tipo de relacionamento, mostrando que a gravidez não segura nenhum pai se não houver vínculo anterior, especialmente em casos de mães adolescentes.

Ela ressalta que a idade, relação com os pais na infância, existência ou ausência de proventos financeiros na época da gravidez e experiências pessoais relativas ao papel paterno não influíram no comportamento masculino. "Entre os homens amasiados, 92,3% prestaram ajuda financeira aos filhos, contra 86,7% dos casados e 58,6% dos que namoravam", aponta.

Em apenas 11% dos casos de gravidez indesejada, os homens brigaram com a parceira e 13% sugeriram a realização de aborto. "Apesar de 44% dos parceiros não terem desejado a última gravidez do casal, 89% não a repudiaram", conclui a professora. "Desde 1990, equipes da EE têm atuado na área de saúde reprodutiva dentro da comunidade". A pesquisa foi produto de uma bolsa de iniciação científica concedida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) FAPESP, à estudante Adriana Manganiello.

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