A limpeza do porcelanato é fácil, mas requer cuidados e o uso de produtos corretos para cada situação e tipo de sujeira
Divulgação Portinari | |
O porcelanato é um dos revestimentos mais usados em residências e projetos comerciais, por ser considerado um material de alta resistência. Mesmo com essa característica, é preciso cuidar corretamente dele, que tem manutenção fácil, mas com alguns segredos para garantir suas características técnicas e estéticas. Para cada tipo de sujeira, o porcelanato pede um tipo de limpeza. O uso correto dos produtos de limpeza colabora para a durabilidade e na manutenção da beleza das peças. No dia a dia, a dica é a higienização a seco com aspiradores ou vassoura de cerdas macias. Para sujeiras leves, a receita também é simples: detergente neutro com água. As sujeiras mais pesadas, por sua vez, pedem um saponáceo com esponja azul ou branca. O vinagre de álcool pode ser aplicado puro em sujeiras impregnadas, deixando o produto agir por 10 minutos e, depois, retirando-o da superfície do porcelanato. Para os antiderrapantes, o ideal é usar saponáceo em pó e uma escova de cerdas duras para lavar o revestimento. Mas e quando o revestimento apresenta manchas? Antonio Sergio Nunes da Rosa, Gerente Técnico de Processos da Portinari (portinari.com.br), explica que algumas substâncias sujam o porcelanato de forma mais intensa e acabam não sendo possíveis de remover com a limpeza diária. Porém, com o uso do produto adequado é possível removê-las sem causar danos ao produto. “A utilização de vinagre branco de álcool, por exemplo, associado ao saponáceo cremoso, possibilita uma limpeza eficiente e remove manchas de diversas origens, como a presente em rejuntes, gorduras e alumínio. Caso seja possível, é importante limpar a superfície do revestimento imediatamente após o contato com a substância. O vinho, por exemplo, quando em contato com o porcelanato, deve ser removido o quanto antes, para uma limpeza mais eficaz”, afirma. Para cada tipo de mancha abaixo, portanto, é preciso atentar ao produto de limpeza correspondente: • Graxas e óleos devem ser limpos com água quente e detergente alcalino; • Tintas sempre com removedor de tintas; • Ferrugem, café, cerveja ou vinho pedem a mistura de água sanitária e saponáceo; • Tinta de caneta deve ser retirada com acetona e benzina; • As marcas de borracha de pneu devem ser limpas com aguarrás, saponáceo ou água sanitária; • Sais solúveis, que deixam o visual de um escorrido branco pedem vinagre de álcool ou água sanitária; • Alumínio deve ser retirado com água sanitária e saponáceo • Os riscos de lápis podem ser eliminados com o uso de uma borracha escolar comum. A orientação geral é de que a água sanitária deve ser diluída em água, em uma proporção de 3 (água) por 1 (água sanitária) e quando houver riscos profundos, que podem ser sentidos passando a unha, a peça deverá ser trocada. Produtos não recomendados Na lista de produtos que não devem ser usados em nenhuma hipótese estão limpa forno, limpa telhas, limpa alumínio, solvente, tinner, limpa pedras e querosene. “No geral, não devem ser utilizados produtos que contém ácido e ainda os que possuem símbolo de uma caveira na embalagem, pois irão danificar o produto, causando perda de brilho e manchas foscas pontuais ou em sequência, por causa do ataque químico que é irreversível, sendo a remoção ou substituição das peças danificadas a única solução nestes casos”, continua Antonio Sergio. Quando o assunto é manutenção, no entanto, há ainda mais dicas do que fazer para manter o porcelanato saudável, como forrar os pés dos móveis com carpete ou feltro, utilizar capachos nas portas com ligação direta com a rua, garantindo que o excesso de sujeira abrasiva impregnada nos calçados seja removida, evitar a queda de objetos pesados ou pontiagudos que podem provocar lascas na superfície esmaltada dos revestimentos e, claro, manter os revestimentos sempre limpos, livre de sujeiras abrasivas que podem riscar o produto.
|