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Comportamento
08/09/2005 - 18h08
HIV - devo ou não contar para meu parceiro?
 
 

Todo relacionamento, para ser saudável, necessita estar alicerçado na verdade. Não há como desfrutar de uma convivência escondendo um fato tão significativo como ser soropositivo. É uma questão de honestidade, sobretudo consigo mesmo.

Num primeiro momento, pode parecer difícil, mas se a pessoa tem um parceiro onde a afetividade está presente, chegou a hora de exercitar os sentimentos mais nobres em prol do bem estar de ambos.

Segundo a psicóloga Kátia Ricardi de Abreu existem casos onde o relacionamento muda em função desta situação e por incrível que pareça, pode mudar até mesmo para melhor. "Quando o relacionamento sobrevive em função apenas do sexo, a tendência é o parceiro se afastar, principalmente se não há esclarecimentos sobre as maneiras de se proteger durante a relação sexual, apesar de tantas informações veiculadas sobre isso", diz.

É um momento de mudança, de re-planejamento de vida, de reavaliações. O diálogo é a arma mais potente para aproximar pessoas e desmistificar os medos e as incertezas. "Acima de tudo, penso que é o momento de se reconhecer o outro como ser humano, qualificando o que cada um tem de melhor e direcionando o afeto para a alma humana, sedenta de colo e proteção emocional", afirma.

Uma psicoterapia individual ou conjugal pode ajudar muito nestas circunstâncias e nada mais apropriado do que ampliar o leque de pessoas que podem nutrir com muito amor, aqueles que passam por situações físicas e emocionais atípicas como essa.

Para saber se você deve ou não contar para seu parceiro a dica é se colocar no lugar do outro. Você gostaria que seu parceiro omitisse esta informação? Inverta a situação, veja como você se sente na posição do outro. Em seguida, acredite na sua capacidade de ser amado pelo que você é na sua totalidade. "Costumo dizer para as pessoas soro positivas que elas não deixaram de ter as qualidades que elas têm por causa disso. Muito pelo contrário, podem desenvolver ainda mais a sua capacidade de amar, podem desenvolver hábitos diferentes, estilo de vida diferente e para melhor. A qualidade de vida e a qualidade nos relacionamentos interpessoais, familiares e conjugais pode ser melhor ainda diante deste fato", diz Kátia.

O importante é manter acesa a chama da verdade e caminhar adiante buscando em si e nos outros os sentimentos e valores que podem aliviar os possíveis fantasmas da rejeição e do abandono numa situação como esta.

A busca da informação mais detalhada possível pode assegurar a qualidade do relacionamento de tal forma que as pessoas possam viver de acordo com suas possibilidades emocionais, destituídas dos mitos que o HIV ainda pode causar.

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