Ferramenta que tem estado cada vez mais presente no dia a dia das pessoas pode trazer riscos, colocando dados pessoas e sigilosos nas mão de criminosos
O QR Code é uma forma de armazenamento de dados que pode ser lido com um smartphone ou outro dispositivo. O código se popularizou durante a pandemia causada pela Covid-19 e foi utilizado para evitar contato com objetos como cardápios de restaurantes, cartões de visitas e hoje é utilizado até para pagamentos. Feiras e eventos, na sua grande maioria, colocam um QR Code no seu stand direcionando para os seus contatos e até mesmo para pesquisas de mercado e ações de marketing. Segundo dados da Febraban, 35% dos consumidores brasileiros que têm smartphones já usaram QR Codes para fazer compras ou transferir dinheiro. Apesar da praticidade, o QR Code não é menos vulnerável a ataques do que outras formas de tecnologia. “A população está acostumada a escanear o QR Code de forma automática sem se atentar em que URL está entrando ou até se está sendo feito download de algum arquivo”, alerta Diogo Nakazawa, gerente comercial da Zyxel Brasil, multinacional na área da tecnologia. Uma pesquisa realizada pela MobileIron, provedor de plataforma de segurança móvel, reforçou a falta de preparo dos usuários. Dos 2.100 consumidores nos EUA e no Reino Unido entrevistados, quase 75% não conseguem distinguir um QR Code legítimo de um malicioso. Esse comportamento abre brecha para que crackers (termo usado para designar o indivíduo que pratica a quebra de um sistema de forma ilegal) quebrem códigos de segurança, tendo acesso a informações sigilosas e dados pessoais de quem acessa o QR Code. Também é possível que a URL direcione a pessoa a um site malicioso ou até abra um aplicativo no smartphone, fazendo-a com que execute alguma ação. Uma maneira de proteger a rede de invasões e arquivos maliciosos é aumentar a segurança da navegação, como acontece com o Firewall UTM. Fabricado por grandes empresas de tecnologia, o dispositivo conta com um conjunto de recursos e serviços de segurança, como antivírus e AntiSpam, além de filtros de conteúdo e aplicativos, ajudando empresas a deter a invasão ou a implantação de arquivos maliciosos em seus QR Codes. “Os benefícios se estendem também para os usuários, já que estar conectado a uma rede segura através de um Firewall UTM permite que o site malicioso seja bloqueado, evitando acesso de forma indevida e insegura”, finaliza Diogo Nakazawa.
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