O profissional pode avaliar e direcionar ambientes para uma sociedade menos desigual
Igualdade é um direito garantido a todos pela Constituição Brasileira e um item indispensável na política de empresas, seja micro ou grande, escolas, entre famílias etc. A inclusão de trabalhadores com deficiência, por exemplo, é uma das medidas que vem sendo adotada para reduzir a desigualdade e exclusão. Leis estão sendo criadas afim de mudar esse cenário, mas uma discussão se levanta com relação aos profissionais que estão ativamente lutando por direitos. “Congressistas criam leis sem a presença de um profissional consultor de inclusão. E isso não é o ideal”, explica Diogo Freitas, consultor de inclusão e advogado. Ele enfatiza que é necessário conhecimentos e experiências jurídicas, pedagógicas, terapêuticas, sociais, de gestão, de neurociências e da análise do comportamento para a formação de um consultor de inclusão, que estará apto a construir uma base legal junto às políticas públicas. Desde 2014 atuando neste campo, Diogo Freitas afirma que profissionais da área têm habilidade de avaliar as melhores soluções para os problemas diários sob o aspecto legal, pedagógico, terapêutico, econômico e social. A inclusão social engloba todas as pessoas que por alguma razão não estão inseridas em um determinado contexto ou em mais de um contexto, e um consultor auxilia na conscientização das capacidades e das competências, assim como das obrigações as quais foi contratado ou se ofereceu. Será a ponte entre os dois destinatários evitando demandas judiciais e administrativas e polêmicas, bem como criar estratégias para evitar os descumprimentos legais e sociais. Até os aspectos estruturais que são necessários no processo de uma sociedade igualitária estão no campo de atuação dos consultores de inclusão. “Juntar as peças, mediar e propor um trabalho interdisciplinar com o objetivo de incluir. Esse é o nosso trabalho principal e uma forma de contribuir para o equilíbrio da sociedade como um todo”, finaliza Freitas.
|