Gabriela Heringer, do Studio Lily, mostra como cada matéria-prima interfere na retenção de umidade nas plantas
Na hora de embelezar a casa com plantas é comum pensar, além das espécies que tem mais a ver com a personalidade do morador, também em vasos para compor os ambientes. Existe uma infinidade de formatos, cores e tamanhos, para ambientes externos e internos, que combinam com todo tipo de décor. O que pouca gente se atenta é que os materiais utilizados na composição dos vasos influenciam diretamente no tempo que a terra vai permanecer úmida e, consequentemente, na vida das plantinhas. “Podem ter dois vasos que você regou no mesmo dia, as vezes com a mesma espécie de planta, se um é de barro e outro de plástico, o de barro vai ter evaporado a água mais rápido do que o de plástico e a planta vai precisar de rega novamente”, explica Gabriela Heringer, sócia e diretora criativa do Studio Lily, ateliê de cerâmicas e curadoria de plantas. Selecionamos alguns materiais mais comuns, para não ter erro na hora de comprar seus vasos: Vaso de barro (terracota) - Ele é mais poroso, então, geralmente precisa de mais rega porque a água evapora mais rápido. Quando a gente fala, por exemplo, para regar a planta duas ou três vezes por semana, é o correto, mas precisa sempre observar, porque cada planta tem uma necessidade. Em um vaso de barro, com certeza as regas serão mais frequentes. Vaso de plástico - Ele retem mais a água, é completamente selado e impermeabilizado. Então, é ideal para uma planta que gosta muito de água e está em um lugar muito quente e a pessoa não tem muito tempo para regar, porque ele conserva por mais tempo a umidade na terra. Vaso esmaltado - Meio do caminho entre o vaso de barro e o de plástico. Isso porque ele tem um acabamento de esmalte, que sela a parte de fora, mas que, mesmo assim, tem micro poros - as vezes a cerâmica até “sua” - então ele não seca a água tão rapidamente quanto o de barro (terracota) e nem tão devagar quanto o de plástico.
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