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Esportes e Lazer
18/08/2005 - 10h00
Brasil 1 parte para inédita volta ao mundo
Bruno Doro
 
Primeiro barco brasileiro a disputar a Volvo Ocean Race velejará por 57 mil km, passando por nove países em oito meses de competição
 
Hector Etchebaster 
  Brasil 1.

Torben Grael, maior atleta olímpico brasileiro, e sua tripulação partem neste sábado para uma volta ao mundo de 57 mil quilômetros em cerca de oito meses. Os dez tripulantes do Brasil 1, um veleiro de alta tecnologia com 21 metros, velejarão para Cascais, em Portugal, única parada antes do início da Volvo Ocean Race, a mais tradicional prova de volta ao mundo da vela. Os velejadores unem esporte e turismo, passando por nove países e 12 cidades de quatro continentes.

A aventura, que inclui entre outros perigos trombadas com baleias, ondas gigantes e icebergs, começa em Sanxenxo, no dia 5 de novembro, com uma regata local, parecida com as realizadas em Olimpíadas, já valendo pontos. A pequena cidade é uma das mais modernas da região espanhola da Galícia e vizinha de Vigo, de onde larga a primeira etapa da regata, no dia 12 do mesmo mês.

Da Espanha, a regata segue para a Cidade do Cabo, na África do Sul (chegada prevista para 4/12), com uma passagem obrigatória pelo arquipélago de Fernando de Noronha, na costa brasileira. Na África do Sul, na região do Cabo da Boa Esperança, já em 2006, os velejadores seguem para as etapas mais desafiadoras da volta ao mundo: os mares do sul, com ventos fortíssimos e o risco de passar perto da Antártica.

As duas próximas paradas são Melbourne (19/1), no leste da Austrália, segunda maior cidade do país, e Wellington (17/2), capital da Nova Zelândia, dois países com forte ligação com a vela e com muito velejadores inscritos na Volvo.

Após os perigos das etapas mais difíceis da regata, os competidores chegam, em março, ao Rio de Janeiro (13/3), depois de vencer 6.700 milhas náuticas (cerca de mil 12.400 quilômetros), na etapa mais longa da competição. Será a primeira vez que o Brasil 1 voltará ao país após a partida deste sábado. Depois, o destino será os Estados Unidos. O primeiro porto norte-americano será Baltimore (20/4). As próximas paradas são Annapolis (7/5), considerada a capital da vela americana, cidade vizinha a Baltimore, de onde parte a etapa que termina em Nova York (9/5).

Terminada a parte americana da competição, a Volvo Ocean Race volta à Europa, para as três etapas finais. A chegada a Portsmouth (23/5), na Inglaterra, marca o retorno da regata de volta ao mundo: foi nessa cidade que, em 1973, largou a primeira edição da então chamada Whitbread Round The World. As duas últimas paradas são Roterdã (9/6), na Holanda, um dos portos mais importantes da Europa, e Gotemburgo, na Suécia, onde a volta ao mundo termina em 17 de junho.

A competição

Regata de volta ao mundo mais tradicional da vela, a Volvo Ocean Race nasceu em 1973, quando a Marinha Real Britânica e a Whitbread, uma tradicional marca de cerveja inglesa, resolveram apostar em uma regata de volta ao mundo, testando os competidores nas áreas mais inóspitas e desafiadoras do planeta.

Desde então, verdadeiras lendas da vela como o holandês Cornelius van Rietschoten, os neozelandeses Peter Blake e Grant Dalton ou os norte-americanos Paul Cayard e Dennis Conner se arriscaram na competição.

O Brasil 1 terá seis adversários de cinco países: os barcos holandeses ABN Amro 1 (comandado por Mike Sanderson/NZL) e ABN Amro 2 (Sebastien Josse/FRA); Ericsson Racing Team (Neil Mc’Donald/ING), da Suécia; Piratas do Caribe (Paul Cayard/EUA), dos Estados Unidos; Movistar (Bouwe Bekking/HOL), da Espanha; e Premier Challenge (Grant Wharington/AUS), da Austrália.

Os portos

Sanxenxo/ESP (Inport race - 5/11)
A pequena cidade galega é uma das mais modernas da região, com uma ampla infra-estrutura turística. Hotéis, bares e restaurantes são abundantes, principalmente à margem da pequena baía que cidade engloba. Na edição 2001/2002 da VOR, Sanxenxo foi a escolhida pelo sindicato campeão Illbruck e pelos dois barcos da Amer Sports Team para treinar. Para a primeira inport race da VOR, no dia 5 de novembro, a cidade ganhará um novo Yacht Club, construído na marina da região central.

Vigo/ESP (1ª etapa - 12/11)
Vigo é uma das cidades mais importantes da Galícia e centro da Província de Pontevedra. A principal atração da região da Galícia é o famoso caminho de Santiago, que leva à Igreja de Santiago de Compostela. A cidade, considerada a terceira mais importante do mundo para os católicos, é um centro de peregrinações.

Cidade do Cabo/AFS (chegada - 4/12, Inport race - 26/12, 2ª etapa - 2/1/2006)
Mais importante da África do Sul, a Cidade do Cabo é um dos locais mais belos do planeta. O motivo para isso é a união de duas paisagens quase antagônicas: a cidade fica situada entre a Table Mountain e o Oceano Atlântico, juntando as paisagens de montanha com a beleza do mar. Além disso, é lá que fica o famoso Cabo da Boa Esperança, união dos oceanos Atlântico e Índico.

Melbourne/AUS (chegada - 19/1, Inport race - 4/2, 3ª etapa - 12/2)
Segunda maior cidade da Austrália, Melbourne é marcada pelas bruscas mudanças climáticas. No verão, por exemplo, as temperaturas podem variar de 15 graus pela manhã para 44 graus à tarde. A cidade é tão diversificada culturalmente quanto Sydney, fruto da imigração no país. Melbourne é um dos principais centros econômicos e esportivos da Austrália.

Wellington/NZL (chegada - 17/2, 4ª etapa - 19/2)
Capital da Nova Zelândia, Wellington fica na parte sul da Ilha do Norte e é o ponto de desembarque de quem vem da Ilha do Sul. Cidade charmosa e pequena, pode ser conhecida a pé ou de bicicleta, mas também tem traços cosmopolitas. Conhecida como a capital das artes e entretenimento da Nova Zelândia, tem inúmeros museus, como Museu Nacional da Nova Zelândia (Te Papa), e é a casa da New Zealand Symphony Orchestra e The Royal New Zealand Ballet.

Rio de Janeiro/BRA (chegada - 13/3, Inport race - 25/3, 5ª etapa - 2/4)
A Cidade Maravilhosa é o porto brasileiro na Volvo Ocean Race. Mesmo chegando depois do carnaval, o clima festivo da cidade deve contagiar os velejadores. Além disso, os barcos ficarão sediados na Marina da Glória, de onde os competidores poderão ver o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, os dois principais cartões postais do Rio.

Baltimore/EUA (chegada - 20/4, Inport race - 29/4)
Vizinha de Annapolis, Baltimore é a maior cidade do estado de Maryland. É também conhecida como a "cidade da primeira vez", já que foi lá que surgiram, entre outros, a primeira associação esportiva dos EUA, a primeira fábrica de guarda-chuvas do país ou o primeiro refrigerador elétrico.

Annapolis/EUA (Inport race - 29/4, 6ª etapa - 7/5)
Considerada a capital norte-americana da vela, a cidade é a capital do estado de Maryland. Annapolis é um pólo turístico da região da Baía de Cheasapeake, que vai abrigar a Inport Race dos Estados Unidos. Em Annapolis fica a Academia Naval da Marinha americana, reforçando os laços com a vela.

Nova York/EUA (chegada - 9/5, 7ª etapa - 11/5)
Nova York é uma das maiores cidades do planeta, considerada a capital cultural das Américas e o centro financeiro do país e do mundo. Banhada pelo oceano Atlântico, Nova York possui um dos maiores portos do mundo, além de ser a sede da ONU desde 1946. Com uma população de quase 7,5 milhões de habitantes, a cidade oferece uma infinidade de atrações em qualquer época do ano.

Portsmouth/ING (chegada - 23/5, Inport race - 29/5, 8ª etapa - 3/6)
A única cidade inglesa no roteiro da competição marca uma volta às origens da regata de volta ao mundo. Foi em Portsmouth a largada da primeira edição da Whitbread Round The World, em 1973. Uma das principais características da cidade é sua ligação com o mundo náutico: o porto da cidade já foi o maior do mundo e a Academia da Marinha Real está lá localizada.

Roterdã/HOL (chegada - 9/6, Inport race - 11/6, 9ª etapa - 15/6)
A cidade, segunda maior da Holanda, tem o maior porto da Europa e é um importante pólo petroquímico. Em 2001, foi a capital cultural da Europa. Tem sua própria orquestra, a Rotterdam Philharmonic Orchestra, e é sede da Academia de Artes.

Gotemburgo/SUE (chegada - 17/6)
Uma das cidades mais importantes da Suécia, Gotemburgo foi fundada em 1621 e possui cerca de 600 mil habitantes. Contrastando com a paisagem predominante industrial, trechos de baía e entradas naturais garantem belas vistas aos visitantes. Além disso, a cidade oferece diversos museus, parques, bares e parque de diversão.

Maior desafio da vela

Torben Grael, maior atleta olímpico da história brasileira, com cinco medalhas conquistadas, duas delas de ouro, comanda o projeto, inédito na vela brasileira. Serão oito meses de competição, com etapas que duram até 30 dias ininterruptos. Nesse período, a tripulação, formada por dez pessoas, nove homens e só uma mulher (o Brasil 1 é o único barco em toda a competição que terá uma mulher a bordo, a australiana Adrienne Cahalan), terá de conviver em um espaço muito pequeno. Além disso, como o peso é um luxo em veleiros de competição, os velejadores costumam levar apenas o essencial. Escovas de dente, por exemplo, só entram com o cabo cortado e algumas tripulações não levam sabonetes.

Entre os velejadores, não faltam superstições. A data do batismo do barco, por exemplo, 23 de junho, uma quinta-feira, foi escolhida para evitar dias ruins, como segundas e sextas-feiras, e a madrinha do barco, Ingrid Schmidt Grael, mãe de Torben, foi obrigada a se vestir de branco para quebrar a garrafa de champanhe no casco. Ao passar pelo Equador, é tradição promover um trote entre os velejadores que nunca cruzaram de barco a linha imaginária. O Brasil 1 tem alguns atletas que nunca o fizeram, como os brasileiros André Fonseca e João Signorini.

Em algumas etapas, os desafios serão imensos. Nas últimas edições, tripulações enfrentaram ondas com dez metros, trombaram com icebergs e até baleias. A variação climática é um problema. Na mesma etapa, os velejadores enfrentam o frio polar, abaixo de zero, e o calor tropical, que deixa todos mais lentos e de mau humor. Para comer, alimentos liofilizados, quase sem gosto. Para beber, só água desalinizada. Alguns chegam a perder dez quilos.

O Brasil 1 está na água desde o começo de julho e já mostrou capacidade. Na Semana de Vela de Ilhabela, a principal competição náutica do Brasil, realizada em julho, o veleiro quebrou o recorde da regata Alcatrazes por Boreste, chegando quase uma hora na frente do segundo colocado. No dia 20 de agosto, Torben e a tripulação do Brasil 1, formada por mais quatro brasileiros, todos com participações olímpicas, e cinco estrangeiros, partem para a Europa, velejando. A travessia faz parte do processo de treinamento da equipe para a volta ao mundo. A equipe fica baseada em Cascais, em Portugal, até o início da competição.

O barco

Desenhado pela equipe do neozelandês Bruce Farr, responsável pelos vencedores das últimas seis regatas de volta ao mundo, o Brasil 1 começou a ser construído em outubro de 2004, no estaleiro ML Boats, em Indaiatuba, no interior de São Paulo. O coordenador técnico, Horacio Carabelli, e o construtor do barco, Marco Landi, estão entre os mais respeitados do país.

A primeira fase da construção foi a montagem dos moldes do casco e do convés. As duas peças foram construídas separadamente. Um mês e meio depois, começou a laminação, usando fibra de carbono, com recheio de colméia nomex. A combinação garante resistência e leveza, duas características essenciais aos barcos de competição. Em março de 2005, a laminação foi concluída e a equipe do estaleiro passou a montar as estruturas internas.

Casco e convés foram unidos em abril. Entre maio e junho, o barco foi pintado e todos os conjuntos elétricos e eletrônicos foram instalados. No dia 23 de junho, o Brasil 1 foi batizado. "É, sem dúvida, o veleiro mais moderno já feito no país. A técnica de construção em fibra de carbono e todos os materiais usados são novos no Brasil. Além disso, grande parte de tudo o que está sendo usado nesse processo é de alta tecnologia", garante Carabelli.

O barco está entre os mais rápidos do mundo. Em abril, o veleiro da equipe espanhola, que tem um barco idêntico ao brasileiro, se tornou o monocasco (barco com só um casco) mais rápido do mundo ao quebrar o recorde de velocidade em um dia, velejando 981,92 km em 24 horas, com velocidade média de 22,09 nós (40,91 km/h).

O projeto

Depois de 14 medalhas olímpicas e vários títulos mundiais, o Brasil participa, pela primeira vez, do maior desafio da vela oceânica. O Brasil 1 é capitaneado por Torben Grael. Ao seu lado estará seu parceiro no bicampeonato olímpico da classe Star, Marcelo Ferreira, a navegadora australiana Adrienne Cahalan, primeira mulher a quebrar o recorde de velocidade na volta ao mundo, e um grupo de talentosos velejadores brasileiros e estrangeiros.

O projeto foi lançado em setembro de 2004, após o sucesso do esporte nas Olimpíadas de Atenas, que motivou patrocinadores como VIVO, Motorola, QUALCOMM, NIVEA Sun, ThyssenKrupp, Ágora Sênior Corretora de Valores, além do Governo Brasileiro através da Apex (Agência de Promoção das Exportações do Brasil), Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior e Ministério do Turismo. É um dos maiores projetos esportivos já realizados no país e uma prova do potencial brasileiro em diversas áreas. O veleiro conta com o que há de mais moderno na indústria naval no mundo e foi todo construído no Brasil, com mão-de-obra nacional e internacional.

Curiosidades

- Com 30,5m, o mastro do Brasil 1 tem a altura de um prédio de nove andares;
- Com área de 172 metros quadrados, a vela mestra é maior do que uma quadra de vôlei (162 m²). Na área da vela balão, com 500m², cabem quase duas quadras de tênis (260,7m²);
- O comprimento do Brasil 1, 21,5m, corresponde a um ônibus e dois carros populares alinhados;
- Se a vela mestra, a balão e a genoa fossem feitas de pano, seria possível fazer 73 lençóis;
- O peso mínimo do bulbo da quilha (peça em forma de míssil que faz o papel de lastro do barco) corresponde ao peso médio de um elefante adulto (4,5 toneladas);
- Para ser construído, o Brasil 1 gastou mais de 35 mil horas de trabalho;
- Com mais de 57.000 km, o percurso da Volvo Ocean Race corresponde a quase uma volta e meia no planeta;
- A organização espera que os barcos mais rápidos completem a volta ao mundo com 115 dias no mar, percorrendo uma média de quase 500 km diários;
- Os barcos têm de enviar informações sobre localização para o quartel general da Volvo Ocean Race, na Inglaterra, e mandar via satélite 20 minutos de imagens por semana.
- Edição 2001/2002 atingiu 811 milhões de pessoas somente pela televisão, em 4000 programas transmitidos para 50 países;
- Na imprensa escrita, foram veiculados 15000 artigos, gerando 686 milhões de leitores;
- Três milhões de pessoas se cadastraram apenas no site oficial.

A tripulação

Torben Grael (BRA) Comandante - 45 anos (22/07/60)
O comandante do primeiro barco brasileiro na Volvo Ocean Race é também o maior vencedor olímpico do Brasil. Em Atenas-2004, Torben Grael conquistou seu segundo ouro na classe Star, quinta medalha no total. Ele é o maior velejador olímpico do planeta em número de medalhas, com cinco. Além do sucesso olímpico, Torben é o único brasileiro que já disputou a America’s Cup, uma das competições mais antigas do mundo. Ele é tático do sindicato italiano Prada (hoje Luna Rossa) desde 2000, quando foi um dos principais responsáveis pelo título da equipe na Louis Vuitton Cup, competição classificatória.

Adrienne Cahalan (AUS) Navegadora - 40 anos (26/09/64)
Única mulher na competição, a australiana será a navegadora da equipe. Adrienne já foi indicada quatro vezes para o prêmio de melhor velejadora do ano no mundo e foi a primeira mulher a bater o recorde de navegação de volta ao mundo. Acabou de ser eleita a velejadora da temporada na Austrália.

Marcelo Ferreira (BRA) Regulador de velas - 39 anos (26/09/65)
Marcelo Ferreira foi a escolha mais fácil de Torben Grael. Parceiros há 15 anos, os dois conquistaram três medalhas olímpicas. Além de velejador, será o homem da mídia no Brasil 1.

André Fonseca (BRA) Timoneiro/Regulador de velas - 27 anos (08/08/78)
André é o tripulante que mais conhece o Brasil 1. No começo de 2005, se mudou de Porto Alegre para o interior de São Paulo e acompanhou toda a construção do barco em Indaiatuba.

Stuart Wilson (NZL) Regulador de vela - 38 anos (10/12/66)
A função de Stuart no barco será uma das mais importantes: ele será o responsável pelas velas do Brasil 1. Como o número de velas é limitado para toda a corrida, ele adaptará as usadas nas primeiras regatas para as seguintes.

Roberto "Chuny" Bermudez (ESP) Timoneiro - 35 anos (01/03/70)
Roberto é um velho conhecido de Torben Grael. Além de competir na classe Star, já velejou ao lado do brasileiro. O espanhol foi vice-campeão da última edição da Volvo, no Assa Abloy.

João Signorini (BRA) Timoneiro/Regulador de velas - 28 anos (22/07/77)
Signorini será um dos enfermeiros do barco. Filho de médico, treinou primeiros socorros com os Bombeiros do RJ e ainda passou por um estágio com amigos médicos para exercer a função.

Knut Frostad (NOR) Timoneiro - 38 anos (04/06/67)
Membro do comitê técnico, Knut será também o timoneiro do Brasil 1 nas etapas dos mares do sul. Em 97-98, era o capitão do Kvaerner, barco em que Torben estreou na regata de volta ao mundo.

Andy Meiklejohn (NZL) Proeiro - 29 anos (13/09/75)
Andy é o especialista em mastros do Brasil 1. Foi ele que montou a peça no Brasil 1. O neozelandês, campeão em 2005 da regata de volta ao mundo sem paradas Orix Quest, é o substituto de Justin Clougher.

Kiko Pellicano (BRA) Proeiro/Regulador de velas - 31 anos (28/02/74)
Medalhista olímpico (bronze em Atlanta-1996), Kiko é o brasileiro com mais experiência em regatas longas. Tem quatro travessias no Atlântico e mais de 40 mil milhas náuticas em viagens oceânicas.

Damian Foxall - (IRL) - Regulador de velas - 36 anos (07/03/69)
Como o espanhol Guillermo Altadill quebrou a perna, Torben Grael convocou outro velejador experiente. Damian foi campeão da última Volvo a bordo do Tyco, e venceu a Orix Quest, regata de volta ao mundo sem paradas, a bordo do Doha, junto com Andy Meiklejohn.

Eduardo Penido (BRA) Reserva - 45 anos (23/01/60)
Um dos primeiros a se candidatar por uma vaga no Brasil 1, Penido treinará com a equipe no País e pode ser aproveitado em uma das etapas. É dono de uma medalha de ouro olímpica, na classe 470.

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