Segundo especialista, ansiedade prejudica muito a qualidade de vida dos pacientes
Dá para se pensar que alguns de nós carregamos desde o nascimento alguma tendência genética ao nervosismo. Na verdade, a resposta para todas estas questões vem do lado emocional e se chama ansiedade. Ela é responsável por esse sentimento que toma conta de algumas pessoas, não deixando que se sintam seguras, confiantes e tranquilas. Segundo o psicólogo e psicanalista Eraldo Medo (www.eraldomelo.com), “para se identificar quando a ansiedade em uma pessoa é normal ou patológica, algumas considerações precisam ser mensuradas como a intensidade com que ocorrem as manifestações, a sua duração e o grau de limitação que ela impõe ao paciente”, explica. Na última década, pesquisadores passaram a considerar que, independente dos fatores que provocam a ansiedade, o transtorno se deriva de uma resposta dos circuitos elétricos do nosso cérebro. O medo é algo comum e protege as pessoas de diversos perigos. No entanto, “quando a sensação de angústia é permanente, gera reações físicas e atrapalha atividades cotidianas, é preciso averiguar se a ansiedade ganhou um patamar patológico. Esta, gera além da falta de sono, gastrites extremas que podem se tornar úlceras e até câncer. O indivíduo passa a viver de modo automático, com uma preocupação que antecede o acontecimento, obtendo dores no corpo que se tornam psicossomática e também perda de concentração”, ressalta o especialista. O tratamento inclui o uso de antidepressivos e ou ansiolíticos, sempre sob orientação médica. O tratamento farmacológico, como em qualquer transtorno crônico, é prolongado e deve ser mantido por seis a doze meses, porém nem sempre é necessário tratamento a longo prazo, vai depender de como o paciente reage ao uso da medicação. “Além da medicação é importante fazer terapia, para tratar as causas da ansiedade, o que te leva a ficar muito ansiosa, porque, como lidar e resolver essas situações”, finaliza ele.
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