Apesar de não ser a ’queridinha’ por grande parte da população, especialista aponta os benefícios do alimento
A proteína animal tem significativa importância na alimentação humana, pois entre outras funções, realizam o transporte de oxigênio no sangue. "Entre outros benefícios, temos a atuação no sistema imunológico, fazendo parte da estrutura dos hormônios e participando da estrutural corporal dos seres humanos", afirma a professora do curso de Nutrição da Anhanguera de Brasília, Pistão Sul, Thaliane Dias Mack. Dentre as tradicionais carnes animais, a suína tem se destacado na alimentação. Segundo a docente da Anhanguera, a carne de porco é rica em fósforo, potássio, riboflavina, niacina, vitamina B6 e vitamina B12 e tem ainda em sua composição ferro de alta biodisponibilidade. "Por exemplo, 85 g de lombo de suíno fornecem, 22 g de proteína, cerca de 3 g de gordura total, 1 g de gorduras saturadas e 62 mg de colesterol e ao mesmo tempo proporciona uma excelente fonte (cerca de 20% do valor diário) de selênio, tiamina, niacina, vitamina B6, e fósforo e uma boa fonte (10% a 19% do valor diariamente) de riboflavina, zinco e de potássio. É uma carne com um valor nutricional relevante mesmo em pequenas quantidades". Ao contrário do que a maioria acredita, a carne suína não possui maior índice de gordura comparada às outras. "Isso está relativamente ligado ao corte. Se escolhermos cortes com teores de gordura menor, então, de fato a carne suína terá um índice de gordura menor comparativamente a carne bovina e até a alguns cortes de aves, pois a fisiologia do suíno corrobora para tanto". A professora complementa que o suíno tem em sua composição maior quantidade de gordura extra-muscular, que pode ser retirada com facilidade do que de gordura intra-muscular, que não pode ser facilmente retirada, já que está entre as fibras da carne. Outro mito que Thaliane explica é que a carne suína não é rica em colesterol. Segundo estudos, depois da mudança na forma de produção do animal (tecnificação na produção e melhora nas rações), a carne suína tem se tornado uma aliada no tratamento para dislipidemias. A docente conclui afirmando que a restrição para o consumo de carne suína é a mesma para qualquer produto: certificar-se da procedência. "Veja se a carne tem selo de inspeção municipal, federal ou estadual. A carne suína deve ser rosada, firme ao toque; sua gordura é branca e bem firme. E claro, é importante entender se a pessoa não tem algum tipo de alergia ou sensibilidade ao produto".
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