Conheça os melhores destinos
Fazer um intercâmbio que, além do estudo, ofereça a possibilidade de trabalho no exterior tem se tornado praticamente um requisito para muitos estudantes que buscam essa experiência. Dentre os principais atrativos estão a possibilidade de rentabilizar parte da viagem e ainda ter uma vivência profissional no currículo. Contudo, antes de tomar uma decisão é preciso conhecer bem quais são os melhores destinos e condições para essa modalidade de intercâmbio. Países como Irlanda, Austrália, Nova Zelândia e Canadá tem se destacado nesse quesito ao oferecer excelentes oportunidades de trabalho aos intercambistas brasileiros. Confira! Irlanda – a permissão de trabalho é fornecida para estudantes matriculados em curso de inglês pelo período de seis meses. O aluno pode trabalhar 20 horas semanais durante o período de aula e 40 horas semanais durante o período de férias, desde que as férias coincidam com o período entre maio e setembro (verão irlandês) ou recesso de fim de ano (entre 15 de dezembro e 15 de janeiro). O aluno tem a facilidade de tirar o visto já na Irlanda e permissão para ficar oito meses no país, seis meses de aula e dois meses de férias. Achar trabalho no país também não é difícil. Os mais comuns são os informais, como au pair (babá), bartender, garçom, atendente de empresas e estabelecimentos comerciais. Você também pode encontrar um emprego na sua área de formação ou em empresas que precisam de profissionais com português fluente. Austrália – nesse caso, o estudante brasileiro precisa estar matriculado em um curso de inglês com duração a partir de 14 semanas e com carga horária mínima de 20 horas semanais. Com isso, a permissão para trabalho é de 40 horas a cada duas semanas. Já durante as férias, que tem duração de um mês após o termino do período de aulas, é permitido trabalhar em período integral. Quanto ao visto, diferente do que ocorre na Irlanda, ele precisa ser tirado no Brasil. Uma boa oportunidade no país é o programa do Barton International College em Sydney, que inclui o curso de inglês e o seguro saúde governamental. Mas, se sua intenção é fazer um curso superior, de graduação ou pós, é preciso ficar atento, pois as regras para trabalho são diferentes. Nova Zelândia – assim como na Austrália, para ter a permissão de trabalho na Nova Zelândia, o intercambista precisa estar matriculado em um curso com duração superior a 14 semanas. Assim, poderá trabalhar por até 20 horas semanais durante o período de aulas. Já para ter o direito de trabalho em período integral durante as férias, o curso deve ter duração mínima de 12 meses. Por ser um país turístico, há ofertas de trabalho o ano todo e ainda mais no verão, quando a demanda cresce dentro do setor hoteleiro. Dentre os trabalhos mais comuns estão os de recepcionista, bartender, faxineira, ajudante de cozinha, preparador de sanduíches, entregador e atendente de lojas. Cada país tem suas regras e suas particularidades e o tempo para se conseguir um emprego ao chegar ao destino, varia muito conforme a época do ano, cidade, empenho do aluno e nível de inglês. Por isso, é importante que o aluno já tenha um currículo bem elaborado, converse antes com algumas pessoas em busca de indicações e procure uma agência de intercâmbio confiável, para que assim adquira todas as informações e suporte necessário para fazer essa escolha. Nota do Editor: Pablo Pereira é gerente de produtos da Global Study (www.globalstudy.com.br), franquia de intercâmbios.
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