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SEÇÃO
Comportamento
10/06/2005 - 08h01
Empresas devem policiar as relações amorosas?
 
 

Como as empresas devem se portar diante de casais que se formam ou que se separam dentro do mesmo ambiente profissional?

Na adolescência, colégios e cursinhos costumam ser o quartel-general dos enamorados, já que são onde eles passam diversas horas juntos. Na fase adulta, é comum que o local de trabalho, onde homens e mulheres convivem entre seis e dez horas - das 16 horas que costumam ficar acordados -, se transforme em um ambiente de encontros e desencontros. Até que ponto a empresa deve "policiar" as relações amorosas de seus funcionários?

"Há alguns anos, dentro das empresas era praticamente unânime a proibição de parentes, noivos ou namorados. Os casais faziam manobras espetaculares para tentar esconder da chefia que estavam apaixonados, temendo perder o emprego. Mas se chegavam até o altar, um dos dois tinha de sair da empresa. Hoje, esse comportamento mudou", diz John Cymbaum, consultor e diretor da Laboredomus - Gestão Estratégica de Pessoas. "A atitude das empresas mudou muito a respeito dos relacionamentos afetivos no trabalho. Em certa medida, isso representa um reconhecimento de que é inevitável que ocorram no ambiente onde as pessoas passam a maior parte do tempo, ainda mais hoje em dia, quando a jornada de trabalho está cada vez mais prolongada".

Na opinião de Cymbaum, a era do nepotismo acabou, mas os problemas que surgem com os desgastes de algumas relações ainda persistem. O que dizer de um supervisor que namora uma de suas subordinadas? Ou de namorados que trabalham em equipes concorrentes? Isto sem falar que alguns ambientes favorecem que o funcionário se apaixone pela cliente. Essas circunstâncias ocorrem não poucas vezes, obrigando o RH a se posicionar de modo a "observar" a situação e agir quando a luz vermelha acender. "Algumas restrições ainda persistem na maioria das empresas. O relacionamento afetivo é totalmente incompatível quando existe subordinação hierárquica mesmo que indireta. Os colegas sempre veriam com desconfiança qualquer decisão que favorecesse o par romântico da pessoa em posição de chefia. O mesmo se aplica a quaisquer outras formas de parentesco".

As grandes empresas costumam tornar explícitas essas regras por meio de códigos de conduta. Sejam ou não formais, as regras existem e podem influenciar de maneira decisiva no desenvolvimento de carreira. Os códigos de conduta visam, em última análise, proporcionar um ambiente de trabalho mais harmonioso e isso inclui prevenir formas de assédio sexual que estão associadas justamente ao uso do poder do cargo para forçar uma situação. "Além das restrições de cunho estritamente organizacional, convém levar em conta as regras do bom senso e do bom gosto, por mais que isso seja subjetivo. Uma coisa é não precisar esconder um romance entre pessoas desimpedidas, outra, muito diferente, é deixar transparecer no ambiente de trabalho aventuras extraconjugais", acrescenta Cymbaum.

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