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18/12/2016 - 07h29
As festas e as angústias de fim de ano
 
 

Uma das características mais marcantes do período de festas de fim do ano é a ideia de recomeço. E, como todo recomeço, é comum que as pessoas se mantenham mais reflexivas e façam uma retrospectiva do ano. “Avaliar o alcance das metas e redefini-las, pensar sobre seu trabalho, suas relações, se houve aprendizados importantes, se aproveitaram as oportunidades ou deixaram passar, se tiveram perdas de entes queridos ou chegada de novos membros em sua vida e tentar classificar um nível de satisfação para o ano são comportamentos comuns”, explica Lecticia Rapôso, psicóloga e sócia da clínica EntreSeres (www.entreseres.com.br).

Por essas razões, é possível que angústias surjam desse movimento: angústia de quem entendeu o seu ano como ruim; ansiedade pelo próximo ano para quem não conseguiu concluir projetos importantes, ou que foi surpreendido com experiências muito difíceis.

Além dessa expectativa pelo ano que chega, tem o Natal, que é visto como festa familiar mas que, dependendo dos conflitos que a família viva como por exemplo, divórcio difícil e traumático ou rompimento de laços afetivos entre familiares, pode acabar se tornando um momento de decisões difíceis, tensão, expectativa e “saia justa”.

A mídia também tem um papel muito poderoso nessas angústias de fim de ano. Essa é uma época em que se vende muito fortemente a ideia de felicidade vinculada a uma estrutura familiar de “comercial de margarina”. “É necessário estar feliz, realizado e rodeado de pessoas que estão em harmonia compartilhando dessas mesmas emoções, o que pode ser fonte de muita angústia para aqueles que se percebem vivendo a vida real, em que sorrisos convivem com sofrimento e dificuldades”, explica Lecticia. “O padrão veiculado pela mídia não contempla a diversidade de formas de se compor uma família atualmente, podendo gerar um sentimento de falta de pertencimento e identidade”, dispara.

Como amenizar as angústias

“As pessoas precisam perceber que não é porque mudou o ano que tudo na vida vai mudar também”, diz Lecticia. “Sem se darem conta, elas esperam que o ano novo seja melhor que o anterior, mas muitas vezes não percebem o que elas precisam fazer para que isso aconteça”.

Existe mesmo uma certa aura de magia com a passagem do ano, que encanta e convence as pessoas de que vão ter “um feliz Ano Novo”. Para que isso realmente aconteça:

- Analise suas possibilidades e desejos;

- Comprometa-se com metas viáveis;

- Reveja padrões para as festas de final de ano: o que é possível dentro da realidade da minha família? O que pode ser mais harmonioso dentro do contexto que vivo?

- Não se deixe levar pelos padrões impostos pela maior parte da mídia.

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