Com a chegada do Dia dos Namorados, o comércio varejista projeta considerável aumento no volume de vendas e de faturamento. Pagamentos facilitados, promoções e descontos podem ajudar na hora de decidir o que comprar para dar de presente. Com receio de não agradar a outra metade, jovens aderem cada vez mais aos vale-presentes (gift cards), que têm-se mostrado uma boa opção. No Brasil, para alguns varejistas, os gift cards já representam 15% das vendas. "Os vale-presentes são uma forma criativa de facilitar a vida dos consumidores indecisos no momento da compra, já que oferecem facilidade na operação de venda, evitam o desconforto da troca e, inclusive, o casal pode ir junto à loja para converter o vale em presente. A opção pelo vale-presente não significa que a pessoa desconheça os gostos de quem será presenteado, pois a escolha da loja onde você vai adquirir o vale-presente já necessita que você os conheça", diz Pedro Luiz Roccato, diretor da Direct Channel, empresa que oferece consultoria em varejo. No mercado americano, esse segmento de gift cards não para de crescer, tendo saltado de US$ 4 bilhões (1999) para US$ 40 bilhões (2003). "O consumidor americano não tem muita preocupação com a impessoalidade característica dos gift cards, fator que no Brasil ainda vem limitando a expansão da modalidade. Mas já é possível notar que as coisas por aqui estão mudando", avalia Roccato. Alguns varejistas estão utilizando os vale-presentes como forma de premiação em campanhas de fidelização de empresas para seus funcionários, bem como para operadoras de cartões de crédito, as quais oferecem premiações com base nas pontuações acumuladas em compras. "As companhias aéreas também poderiam adotar esta prática, facilitando a conversão das milhas voadas em presentes", sugere o consultor.
|