Autora afirma que é necessário ficar atento às principais afinidades
Com o início de inscrição para os principais vestibulares (UFRGS, UFPR, ITA, PUC, Fuvest, Unicamp etc.), a escolha da profissão se torna um problema para alguns estudantes. Por onde o jovem vestibulando, que passa por todos os tipos de pressões de estudo e da família, deve começar para descobrir qual profissão seguir, ou seja, onde irá encontrar satisfação profissional? O vestibular é uma ocasião que provoca fortes emoções para a maioria dos jovens e não é apenas devido ao conteúdo que deve ser guardado até o dia da prova. Esse momento tem grande influência na vida futura dos estudantes, o que pode gerar medos, ansiedade e dúvidas. Alguns dizem que trabalhar com o que gosta é uma sorte. Muitas pessoas se conformam com a imposição de que devemos trabalhar por dinheiro, apenas para garantir o sustento ao final do mês. Contudo, conseguir viver do próprio dom, ou seja, daquilo que proporciona o desenvolvimento de todo seu potencial e te faz feliz é um sonho que pode ser vivido. “Somos induzidos a ter dinheiro e sucesso através de uma ocupação, e muitas vezes abandonamos algo que temos de especial quando escolhemos nossos caminhos profissionais, sem levarmos em conta a dádiva que recebemos ao nascer”, declara Dominique Magalhães, produtora cultural e a autora do livro “O que falta para você ser feliz?”. De acordo com a escritora, para descobrir o nosso dom, é necessário passar por algumas etapas: · Descobrir: Alguns questionamentos podem nos levar à descoberta do nosso modelo ideal de felicidade, o qual deve ser personalizado e não copiado de alguém. Para descobrir o que você gostaria de fazer todos os dias, faça a si mesmo as seguintes perguntas: Quem sou eu quando ninguém está vendo? O que é sucesso para mim? O que me faz feliz de verdade? O que eu faço que não tem nada a ver comigo? · Assumir: É necessário listar uma série de ações para que o seu dom tenha resultados e de fato faça parte da sua vida. Para chegar a uma conclusão, alguns questionamentos também terão que ser feitos: De que formas meu dom se manifesta? De qual maneira posso aumentar as chances de exercer o meu dom todos os dias? Como posso transformar meu dom para que seja, de fato, um ponto forte? O que é preciso para que eu atinja a excelência? · Realizar: Para ser verdadeiramente feliz, é preciso se doar de alguma forma. A realização acontece quando você descobre para quem você vai oferecer o produto do seu dom. Somos seres sociais e muito da nossa felicidade depende de um sentimento de pertencer ao todo. Nosso dom pouco faz por nós se não o direcionarmos a alguém. É a satisfação de alguém a quem ajudamos com nosso talento que realimenta esse ciclo, chamado pela autora de “sistema felicitário”. Para isso questione-se: A quem posso ser útil através do meu dom? De que maneira o meu dom pode impactar positivamente a vida das pessoas? Como posso prosperar ajudando os outros com o meu dom?
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